- Direção
- Roteiro:
- Ryunosuke Akutagawa (histórias), Akira Kurosawa (roteiro), Shinobu Hashimoto (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 88 minutos
- Prêmios:
- 24° Oscar - 1952, 25° Oscar - 1953
Lupas (42)
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"Eu não compreendo minha própria alma." Terminando com ponderações filosóficas desse nível, Kurosawa faz um ensaio quase hobbesiano da natureza humana, imerso na contagiante aura espiritual da cultura mitológica oriental. Isso é cinema!
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Por mais que esteja um tanto datado (aquelas lutas foram difíceis de ver) é um grande em filme em vários aspectos, inclusive no ótimo trabalho de câmera, que me chamou a atenção durante o filme inteiro. Definitivamente o melhor uso de flashbacks que já vi
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"Eu já não acredito mais na humanidade"
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113/12/08
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A verdade como dúvida, o egocentrismo presente em cada testemunho, o homem e seu caráter posto em prova. Uma obra de potencial grandioso.
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Melhor década do cinema japonês.
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Um engenhoso estudo da natureza humana, Rashomon debate temas que continuam atuais. Ainda existe alguma esperança na humanidade? A cada dia essa pergunta parece ficar mais próxima de uma resposta negativa.
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Rashomon é um filme sobre verdade e mentira, sobre a memória e a veracidade de acontecimentos recentes, sobre várias versões para uma mesma história.
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Técnica: 9.5 Arte: 9.0 Ciência: 9.0 Nota: 9.16
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"Se é verdade ou não, não me importa. O que importa é que está me entretendo!"
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A verdade sob vários ângulos, a incoerência entre as versões e uma das direções mais coesas e poderosas já vistas.
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A chuva começa concomitantemente com a reflexâo e termina com a conclusão. Nessa obra, o diretor mais minucioso da história deu mais uma demonstração de que cinema é, antes de tudo, imagem. Que fotografia!
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Além de narrativamente brilhante, o que por si só já faria de Rashomon um filmaço, Kurosawa traz para o centro do filme o próprio ser humano, suas mentiras e sua maldade, deixando no fim uma visão otimista sobre a presença da bondade, mesmo que rara.
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Kurosawa usa uma narrativa pouco convencional para a época para contar através de vários contos sobre a mesma história como o egoísmo impera no ser humano desde sempre.
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Interpretações, outras interpretações e mais interpretações. O mundo está cheio delas. A diferença e os interesses de cada um as faz existirem e se perpetuarem. No fim, não há donos da verdade. Tudo é relativo. Lide com isso. (ou não)
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Não custa nada desejar o bem e querer ser alguém melhor num mundo injusto e cruel onde a bondade é ilusória, todos mentem, e tentam sair ganhando de alguma forma. Obra-prima do mestre. O trio perfeito: Kurosawa, Shimura e Mifune.
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cheio de simbolismos, e um bom contato com a cultura oriental.
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Não é nem pela grande direção de Kurosawa, nem pela inteligente narrativa que Rashomon se destaca, mas sim pela maneira com que olha para o mundo e para a personalidade de seus habitantes.
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Tudo tem outro lado,a própria certeza é inconstante e nesta difícil vida se a fé balançar não se abale,a humanidade não se perdeu.