Lupas (39)

Tem o ritmo e a infantilidade de um desenho da Disney. Mais cafona que os musicais de Vicente Minelli, porém, o que me preocupa mesmo é ver marmanjos de quarenta anos favoritando isso aqui

É de um carisma contagiante. Épico, porém simples e levemente debochado. Flui muito bem através da comédia, romance e drama, com o teor musical embalando de forma gradativamente orgânica e revigorante.

Filme maravilhoso, um dos maiores musicais de todos os tempos, direção promorosa de Robert Wise, fotografia e locações belissímas. Cenas memoráveis como a do primeiro beijo de Liesl von Trapp ao som de Sixteen Going On Seventeen, outra cena maravilhosa é quando as crianças cantam para Baronesa e o Capitão von Trapp quebra um paradigma(emocionante).

Uma das pouquíssimas exceções que gosto no gênero musical. Tudo é encantador aqui. O filme é simples e fabuloso ao mesmo tempo. Um deleite.

Direção de arte e fotografias lindas (cena preferida é a do casal tomado pela sombra com o tom azulado, quase no formato da porta), bom como musical - apesar do excesso que o Oscar adora -, com uma trama simplória que não consegue se sustentar. No fim, temos aquela perseguição nazista fora do tom do filme que é melhor nem comentar...

28/06/2018

Canções incríveis em uma narrativa construída por movimentos da ordem do privado e do político: a subversão da disciplina e o desmantelamento militar no interior de uma típica família austríaca sustentam poderosos momentos de resistência ao nazismo.

A 1º metade é espetacular. Passa voando e tem uma coleção de músicas maravilhosas - a abertura, a aula de música e o yoleio - minha preferida. Na 2º parte cai um dedo, mas a energia de Andrews, a imponência de Plummer, a presença notável de Haydn dominam

Mesmo com personagens terrivelmente mal desenvolvidos, alguns furos de roteiro e, um 3° ato bem nada a ver; a magia deste filme prevalece viva, com um belíssimo conjunto de músicas e, um adorável trabalho de mise-en-scène, trazendo uma doçura única à obra

O primeiro ato, deliciosamente ingênuo, serve como contraste para um emocionante segundo ato. Belíssimo.

23/12/09 -Ambientado em espetaculares cenários tiroleses e com uma bela fotografia colorida, "A Noviça Rebelde" é um dos musicais mais famosos do cinema.

O delírio (sustentável apenas pela música) do american life style (semi) pós-guerra, em imagem, contexto e canções - essas, sim, mais que deliciosas. A cena da montanha resume a graça que pode conter um musical.

Doce, contagiante, meigo e cativante. O cinema em seu auge. O cinema se realizando em sua proposta de nos entreter, nos alegrar, divertir e etc. Destaque para a Direção de Arte e para a expressão corporal dos atores.

Um dos melhores filmes musicais/familiares do cinema, impossível não se sentir bem ao assisti-lo. Clássico absoluto.

Como não amar, assistir em um corujão, pena que os clássicos ficaram restritos às madrugadas na tv aberta....

É cheio de cenas deslumbrantes (a introdução já faz valer a pena) e canções maravilhosas, mas a essência desse filme é Julie Andrews e sua inacreditável energia, numa performance capaz de entreter e encantar durante quase três horas.

O filme perde a força quando decide focar o drama político, se alongando mais do que o necessário. Mas ainda sim, com a beleza dos dois primeiros atos, o filme se mantém como um dos melhores musicais já feitos.

Boa parte dos clichês mais adoráveis comparecem ao longo da narrativa e despertam o encanto pelos personagens, afiados na fala e no canto. Mas a extensa duração é desnecessária: uns 40 minutos a menos teriam bastado.

É, nada de mais, e musicais são chatos a maioria.

Tem algumas músicas muito boas, os cenários são gloriosos, fotografia e direção de arte impecáveis. É de fato um filme muito bem produzido. Muito embora peque em seu roteiro previsível e construção dos personagens pobre é um filme agradável.