- Direção
- Paul Thomas Anderson
- Roteiro:
- Paul Thomas Anderson
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 188 minutos
- Prêmios:
- 72° Oscar - 2000, 57° Globo de Ouro - 2000
Lupas (88)
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Filme que abraça o imponderável, que se revela no grande jogo de probabilidades da existência, que oferece uma visão do organismo vivo que é o ato de viver. Um filme evocativo sobre a própria condição humana, da busca por sentido em um mar de coisas que simplesmente acontecem. É para espelhar o poder da culpa, a presença do remorso, o medo da solidão, a necessidade de compreender, talvez perdoar, seguir em frente. "Essas coisas estranhas acontecem o tempo todo." A força incomparável da vida.
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Um belo mosaico cinematográfico, nos mostra o quão prosaica é a nossa existência. Conduzindo Tom Cruise na melhor performance de sua diversa carreira, Paul Thomas Anderson cria uma obra afetiva, cheia dos mais variados simbolismos, e brilhantemente elaborada. Duração um tanto excessiva e edição por vezes confusa, porém. Mas são erros que podem ser relevados em parte, porque o conjunto é bastante arrebatador.
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Essas coisas as vezes acontecem, essas histórias de filme. Para a psicanálise, um esboço bem trabalhado e impecável dos adoecimentos psíquicos sob a matriz dos traumas reprimidos. A angústia é um bem comum e universal, despertada principalmente nos discursos marcantes da trama. Continua...
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Se uma dor não invadiu seu peito, sua respiração não ficou ofegante e lágrimas não percorreram seu rosto durante o filme, certamente você não o aproveitou como poderia. Os diálogos são tão profundos que trazem uma reflexão sobre nossa própria existência.
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A obra mais poderosa sobre a existência ou não de coincidências, efeitos e conexões interpessoais.
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Impossível assistir somente uma vez e captar todos os detalhes, todas as nuances, como só assisti uma única vez tive de recorrer as pesquisar, e qual não foi minha surpresa ao perceber que perdi 70% das referencias, das entrelinhas, isso é magnífico, um film que faz pensar, refletir, indagar, surpreendente, como demorei tanto para assisti-lo...
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Roteiro e montagem juntos dando agilidade ao mosaico de situações do cotidiano. Grandes interpretações com destaque para Tom Cruise (Talvez no seu melhor trabalho) e Melora Walters. Filme disserta sobre arrependimentos e que não abusemos (em qualquer sentido) de nossas crianças. Belo filme.
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26/12/2019
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Sapos? Quem os vê? Filmaço!
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Complexo e rico em detalhes com os quais os personagens são esculpidos por PTA para pintar um quadro da condição humana. Um clássico moderno inquestionável.
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Múltiplas histórias e todas elas têm em comum o arrependimento do ser humano. PTA é hábil em conferir continuidade e constância à narrativa, apesar dos muitos personagens. No início há uma abordagem cômica meio destoante, mas nada que enfraqueça o filme.
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Um belo mosaico cinematográfico, nos mostra o quão prosaica é a nossa existência.
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Interessantíssimo. 3h de filme não chegaram a ser um problema, ao menos não pra mim. A única coisa que me incomodou foi um personagem em específico que, apesar de ser importante, achei um saco: Donnie. Sobre a chuva de sapos, não há o que falar. Memorável
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Há vários pontos interessantes na obra de PTA: o garoto rapper, as metáforas bíblicas e as sutilezas das tramas relacionadas. No entanto, a montagem e a narrativa tão elogiada não são suficientes para fazer essa história interessante
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Filme coral fantástico que não se prende somente nas homenagens/influências de Altman, mas anda com as próprias pernas. Belíssimo ato crítico de uma série de criaturas quebradas. Intenso, simbólico e magnificamente realizado por Paul Thomas Anderson.
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O Melhor do PTA.
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Após revisões, por mais problemas que existam, e com certeza existem no extremamente longo segundo ato, o primeiro e o final são dois clássicos arcos do cinema americano pós-anos 80. O ator Philip Baker Hall é sempre fantástico.
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ARQUIVO. REVISAR.
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Primeiro, PTA apresenta sua tese, logo no prólogo. Depois, emplaca em meio às suas diversas narrativas seus argumentos, para que, ao final, possa subvertê-la com um elemento fantástico que torna seu "experimento" ainda melhor. Fascinante.