- Direção
- Fred Zinnemann
- Roteiro:
- Carl Foreman (roteiro), John W. Cunningham (história)
- Gênero:
- Drama, Faroeste
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 85 minutos
- Prêmios:
- 10° Globo de Ouro - 1953, 25° Oscar - 1953
Lupas (46)
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Dentre todas as suas virtudes, 'Matar ou Morrer' se destaca principalmente pelo nível de tensão que antecede o seu clímax e pelo trabalho de humanização de seu protagonista que nada mais é do que um herói humano, e não um herói rebuscado que não tem medo de nada. É um suspense habilidoso, seguro e envolvente no formato de um faroeste.
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Western poderoso! E uma aula sobre a covardia e hipocrisia do cidadão de bem.
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Um chef d'oeuvre de tensão. Magistral no desenvolvimento do roteiro (apresentação dos personagens, da história através dos diálogos). Ótimas escolhas de posicionamento de câmera e efeitos sonoros que contribuem para a ambientação. Vc termina o filme sabendo que assistiu um ótimo western. Porém, muitas escolhas de atuação e dinâmica entre os personagens não envelhereceram bem, ao meu gosto. O papel de Katy Jurado, pouco falado, adiociona dramaticidade e profundidade ao filme.
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História bem elaborada e direção competente de Zinnemann, destaque para trilha sonora e fotografia preto e branco. Gary Cooper em grande performance, assim como Katy Jurado, outro destaque fica por conta da beleza sem igual de Grace Kelly...encantadora.
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Uma Aula de cinema! Roteiro Perfeito. Will Kane ou Atticus Finch? Os heróis do Cinema Americano de outrora não precisavam de teias de aranha, armaduras de ferro ou garras de adamantium......." tinham princípios, e com eles nem se perguntavam onde poderiam chegar".
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A tensão, o suspense, o romance, o drama, a honra, a coragem, o medo, o dever moral e social e a traição. Tudo isso em apenas 1 hora e 24 minutos de filme.
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Acima de tudo sobre dever, moral e coragem. Grande personagem esse Will Kane. Sem nenhum apoio, apenas a honra.
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Muita lenga-lenga até perceber que o foco era tensão pré conflito, a busca por apoio, delegados e voluntários para um ato que parece suicídio, os argumentos, a covardia, e a bravura dos que lutem pelo bem maior, foi até poético, um lindo filme, sobre coragem, dever e dedicação, o bem vs o mal...
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Excelente 26/03/2020
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Toda tensão criada com o medo da morte quase certa e com a decepção da má vontade daqueles que sempre os protegeu cria um clima angustiante e de expectativa. No final, cenas incríveis que entram pra história do cinema.
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O tempo é o inimigo invisível. O relógio é o sinal da morte chegando. Todos os dilemas, todos os problemas, devem ser resolvidos até o momento derradeiro. E ele vai chegar.
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É o filme que, com razão, deve ser mostrado em toda escola de cinema para ensinar o conceito de build up e payoff.
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Não é bem um western. Cooper é o homem que busca a coisa certa em meio à omissão de todos. É uma belíssima metáfora sobre ética e dificuldade de ser decente.
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Em 2011 me impressionou, e em 2018 me arrebate como se ainda fosse minha primeira vez com 'High Noon'. Um ostinato cinematográfico em estado de perfeição.
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Fred Zinnemann e Carl Foreman criam uma atmosfera envolvente como poucas. Os relógios marcam o tempo real e o passado fica subentendido, enquanto todas verdadeiras personalidades são reveladas. Assisti também a versão posteriormente colorizada: um crime.
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Um exemplo a ser estudado sobre construção e escalonamento de tensão. A partir de mecanismos narrativos e visuais simples, Zinnemann e Foreman trabalham urgência e eminência do perigo com maestria. Gary Cooper é a cereja do bolo.
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Um western americano com um protagonista humano, bravura e medo juntos e sem toda aquela glorificação do protagonista.
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Um tanto perdida a cena na igreja, mas todo o resto funciona exemplarmente em High Noon. Nenhum aspecto do filme é uma construção genial ou assustadoramente arrebatadora, mas tudo está no tom e muitíssimo bem executado, restando um saldo final incrível.
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A história que define o Velho Oeste. A justiça incorruptível do xerife (Quem duvidaria de Gary Cooper?) esperando a jura de morte do conhecido malfeitor. 100% Perfeito. Desde a metragem em tempo real - relógios a cada cena - ao elenco maravilhoso.
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Gary Cooper em uma aula de cinema. Dos grandes faroestes que já tivemos.