- Direção
- Jean Renoir
- Roteiro:
- Jean Renoir (roteiro), Charles Spaak (roteiro)
- Gênero:
- Guerra, Drama
- Origem:
- França
- Duração:
- 114 minutos
- Prêmios:
- 11° Oscar - 1939
Lupas (17)
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"A Grande Ilusão" era o sonho de Jean Renoir para a Europa. Uma Europa unida, não por países, mas pelas pessoas, pelo sentimento de fraternidade. Era preciso dar um basta na guerra, em todo esse grande desperdício de vidas humanas. Era preciso mostrar como as convenções de classe se tornaram os maiores campos de prisioneiros. A segunda guerra mundial, o nazismo, a guerra fria, o neoliberalismo, eventos que enterraram o sonho de vez. Um brinde ao humanismo revigorante de um francês sonhador.
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Há espaço, na guerra, para a cortesia, o bom trato e a galhardia? Nessa bela obra de Renoir, parece que sim. O homem, mesmo em meio ao caos, pode ser capaz de se reservar ao outro o respeito e, quiçá, o afeto. Um belíssimo filme, que se inicia lento, mas que ganha corpo à medida do desenrolar.
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Meu primeiro do Renoir e já consegui sentir seu fantástico controle e cuidado numa historia cheia de personagens absurdamente cativantes e importantes. Em um filme tão cheio de significado e ternura. Ultimo ato não cativa tanto, mas ainda sim muito belo.
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Costuma ser interessante quando partes de ambos lados são mostrados. A primeira parte não é tão boa, parece não sair do lugar, faltam detalhes - inclusive ligando ao outro campo. Cresce demais depois, ganhamos um Stroheim de general e a cena na cabana.
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Além da mensagem humanista e antibélica, que por si só já é genial, fala fundamentalmente sobre o homem francês e seu orgulho e requinte característico, com todas as classes representadas e de uma maneira muito simpática. Mudei minha visão sobre o francês
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A duração é um pouco excessiva e, no fim das contas, o argumento humanista e anti-bélico consignado em um punhado de belas cenas se mostra muito mais forte e impactante que o filme como um todo.
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Em um momento histórico onde a sociedade tentava ainda entender a Grande Guerra e já sentia o cheiro da Segunda, Renoir nos questiona em meio a várias reflexões, há espaço para empatia num contexto de guerra? Lindas cenas de pura melancolia.
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03/10/09 -Grande filme anti-bélico, personagens memoráveis, diálogos inteligentes e discussões instigantes. Reflexão sobre as imposições da guerra, a ponto da amizade e admiração pessoal ficarem sucumbidas pelo simples fato de usarem uniformes diferentes.
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Um filme tão sensível e humanista feito bem antes de um período tão sombrio, pena que a humanidade não vê filmes como este para melhorar, aprender e viver melhor entre si.
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A mensagem anti-bélica me parece ser maior que o filme em si. A primeira metade me pareceu um tanto desnecessária e alongada enquanto a segunda metade diz a que veio. Destaco para a cena da Marselhesa além do questionamento sobre o conceito de fronteiras.
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O excesso de compaixão e zelo dos oficiais alemães para com os prisioneiros não encontra respaldo na realidade; apesar disso, os diálogos afiados e a direção segura conseguem encobrir a ingenuidade do filme de forma satisfatória.
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Uma história forte, inteligente, com grandes personagens e uma reflexão extremamente necessária do sentido da guerra para o homem, ainda mais na época em que foi lançado. O terceiro ato é cheio de momentos emocionantes.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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No final a grande ilusão do titulo se dá por acharem que acabando a guerra nunca mais existiria outra.
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"Você não pode ver as fronteiras, elas são artificiais, criadas pelo homem. A natureza não se preocupa com elas".
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É por isso que Woody Allen ama essa pérola francesa: É o mais irônico dos filmes. A rápido e seminal diálogo final entre os dois amigos sobreviventes já obteria o status de clássico da obra, por si só. Filme OBRIGATÓRIO no geral!
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Uma das obras-primas do Realismo Poético Francês.