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- Direção
- Paul Thomas Anderson
- Roteiro:
- Paul Thomas Anderson (escrito por)
- Gênero:
- Drama, Romance, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 60° Globo de Ouro - 2003, 55° Festival de Cannes - 2002
Lupas (40)
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Dentro de uma premissa cheia de pequenos detalhes e metáforas, o romance aqui toma caminhos imprevisíveis com protagonistas incomuns, o estranhamento é desde seu primeiro minuto, me lembrou os trabalhos de Kaufman, e o estranho que prende, vc quer saber onde tudo isso vai dar, piano, pudim, milhagem, tele-sexo, enfim, uma viagem e tanto, com uma belíssima fotografia, Sandler acuado, as vezes sendo happy Madson, mas, no fundo o filme não me conquistou,as relações não me envolveram.
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Acho que a trilha sonora angustiante e irritante nos permite sentir na pele a paranoia e perseguição de Barry. Um filme não recomendado para ansiosos, não o assistiria duas vezes.
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A solidão traduzida pela câmera (é só lembrar da primeira tomada aberta em tom azul, com o protagonista no vértice do local) torna o filme cativante desde o início. Adam Sandler em papel dramático e PSH fazendo o contraponto é bom demais de assistir! Paul Thomas Anderson, mesmo em um filme menor, acerta novamente.
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PTA e A.Sandler se unem numa parceria inesperada para criar uma comédia romântica fora dos padrões desse gênero já batido. Um personagem que representa bem a desconstrução atual do masculino engolido pela força feminina representada na figura das 7 irmãs. A direção de PTA impressiona no controle das tensões adentrando a mente dispersa do personagem de Sandler, além da trilha bem selecionada, mereceu Cannes. Um filme de personalidade na sua filmografia.
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equivoca-se quem chama de lúdico esse romance. muito pelo contrário; ao narrar o surgimento do amor em pessoas indecisas, falhas, atormentadas, PTA não podia ter ficado mais próximo da realidade humana
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Comédia romântica curiosa, com um principal complicado cheio de neuroses. Não é muito empolgante mas vai envolvendo aos poucos e tem cenas repentinas que marcam.
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Interessante ver como a situação de Barry com as irmãs o afeta e a forma que PTA usa isso no roteiro em seguida, juntando todos os arcos. Filme bem amarrado e história bem contada. Belos planos e enquadramentos, junto com a fotografia azul e branca.
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Sempre imprevisível nas suas escolhas (ele sai de Magnólia e vai pra uma comédia romântica com Adam Sandler), Paul Thomas Anderson nunca perde a elegância e ousadia na hora de filmar e entrega uma obra tão potente quanto seus outros filmes.
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Não gosto do Adam Sandler.Mas parece que esse é o papel de sua vida,e ele está bem.Filme estranho e bom.
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PTA subverte o gênero do romance (que parece vindo do universo de The Big Lebowski) ao usar de várias simbologias (sutis e que exigem reflexão) para contar a história de um homem que encontra no amor, a sua própria libertação. Adam Sandler surpreendente.
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Embriagado de Amor trata o espectador mediano de comédias românticas como ele realmente merece, com uma grande direção, roteiro inteligente, e ótimas atuações, inclusive de Adam Sandler.
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A cena do quase sex-phone é linda, linda, linda.
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Porralouquice estética, numa narrativa tão inebriante quanto estranha. Filme desesperado, ansioso, depressivo e maluco. Jeitinho PTA de fazer comédia romântica.
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Bonito, retrata a solidão de uma forma delicada e o final é recompensador.
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PTA finalmente encontrado nos ensinamentos do mestre Altman, a sua própria perspectiva. A conexão e relação com os outros é tudo aquilo que vai nos salvar. Pelo menos, é isso o que Thomas Anderson pensava.
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Singela homenagem ao subgênero comédia romântica que se sobressai graças ao talento de Anderson, que entrega uma direção sensível e interessante. Soma-se a isto a lindíssima fotografia de Elswit, a bela trilha sonora de Brion e a ótima atuação de Sandler.
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Um ode ao cinema clássico americano com uma mise-en-scene absurda.
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Bela construção de personagem, com cada detalhe formando sua identidade e cada passo se tornando num grande evento, nesse romance inusitado de humor negro, tom realista, emoções sinceras e de quebra a melhor atuação da carreira de Adam Sandler.
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A direção arrojada que coloca o espectador na perspectiva muitas vezes desagradável do protagonista dá, ao lado da bela trilha sonora e das ótimas atuações, o tom desta história de redenção pelo amor. Um PTA de escopo menor, mas ainda assim um bom filme.
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As comédias idiotas do Sandler cedem lugar a um personagem idiota. Sem paciência pra maneirismos. Ainda assim, PTA se mostra imprevisível e talentoso em seus enquadramentos.