- Direção
- Billy Wilder
- Roteiro:
- Billy Wilder (roteiro), Harry Kurnitz (roteiro), Larry Marcus (adaptação), Agatha Christie (peça)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 116 minutos
- Prêmios:
- 30° Oscar - 1958, 15° Globo de Ouro - 1958
Lupas (31)
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A presença enérgica de Laughton aguça a melhor versão do humor britânico em literalmente todas as cenas. Os seus minutos finais são uma jóia rara do cinema apesar de tudo nele ser sublime.
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Além da excelente direção, o filme conta também com excelentes atuações, em especial, de Marlene Dietrich e Charles Laughton.
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Um dos melhores filmes de tribunal que eu já vi, Charles Laughton em uma grande atuação. Final do filme é surpreendente.
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Testemunha de Acusação é um suspense leve, porém inteligente e primorosamente elaborado, baseado em obra da "Rainha do Crime" Agatha Christie. O final é o ponto forte da produção. Uma reviravolta incrivelmente surpreendente, que faz todo o sentido, e faz repensar todo o restante do filme, deixando o espectador em choque. Marlene Dietriech trabalha bem a curiosidade e as surpresas numa ótima interpretação.
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No tom perfeito entre a comédia ácida e o drama de tribunal, Wilder deleita ouvidos com diálogos e ações para deixar os olhos grudados na tela, com direito a reviravoltas bem plausíveis na reta final que não fazem o espectador de idiota. Mal acaba e já dá vontade de rever.
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Wilder brilhantemente adapta um pequeno conto de Agatha Christie transformando-o num belo filme de tribunal. Vai na contramão do aspecto realista e tenso de um verdadeiro processo, como tantos outros, e cria um entretenimento leve e divertido, apegando-se muito ao carisma de Charles Laughton e as malandragens de seu personagem, na fluidez do texto e dos diálogos, e claro, na sagacidade da trama e no seu plot twist final espetacular. O lance do teste do monóculo é style.
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Embora conte com uma direção segura, o que sobressai aqui é a atuação e o roteiro. Não esperaria nada menos de "Ágatha Cristhie". Que reviravolta! É um pouco forçado no humor, mas isso não interfere na experiência. O que fica mesmo, é que homens são uma praga da humanidade, e que de fato Helm Vole é uma "mulher extraordinária".
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O seu lado cômico incomoda um pouco. O roteiro engana perfeitamente o público, e os minutos finais desenterram uma série de camadas, colocando o espectador numa posição insegura. Mas também, não seria a mesma coisa sem a ótima atuação de Power.
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Nem seria necessário o desfecho surpresa final para garantir a Wilder mais um filmaço, mas quando esse aparece derruba qualquer um. Laughton está brilhante.
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Testemunha de Acusação tem uma reviravolta inacreditável em seus minutos derradeiros, mas é uma reviravolta completamente factível, aceitável e crível. Mas não se resume à isso, é acima de tudo uma construção de roteiro impecável, dramaturgia pura daquelas para se aplaudir em pé, atuações memoráveis e no fim aquele gostinho de quero mais.
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Um filme perfeito.
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Nada a acrescentar a todo o que já foi dito aqui sobre este genial filme de Wilder.
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Além do brilhante e surpreendente final, Wilder nos conduz com classe por esse interessante suspense, que se ampara em ambiguidades de linguagem e na qualidade de seus atores para criar uma atmosfera precisa e que deixa o espectador plenamente entretido.
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22/07/2016
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20/07/10 -Um dos grandes filmes de tribunal onde Wilder conduz de maneira inteligente, prendendo nossa atenção constantemente e com excelentes diálogos. O final surpreendente é sem dúvidas um dos grandes momentos da história do cinema.
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Usa e abusa de clichês do gênero - as vezes da forma mais brega possível. Mas é aquilo: Wilder consegue transformar um roteiro textual numa experiência cinematográfica gratificante e irresistível. Tem uns exageros numas atuações, mas é filmaço.
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Muito bom, nos faz titubear durante todo o filme, excelente desfecho...
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Daqueles tempos em que um narrador pedia para não dar spoiler para os amiguinhos. Aí que se conclui a paixão por uma história cheia de personalidade e de direção minuciosa.
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Mais um exemplar do domínio absoluto que Wilder tem sobre a narrativa, além de ser um grande filme de tribunal, contar com uma trama engenhosa ao extremo e possuir ótimos personagens. Cinema clássico é isso. Filmaço!
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Um extasiante drama de tribunal, que envolve o espectador do início ao fim. Diálogos e atuações primorosas, personagens cativantes e um clímax de tirar o fôlego. Billy Wilder é brilhante!