Depois do êxito de Um plano simples (1998), Raimi entregou bem menos do que poderia, mas o resultado aquém do possível também é culpa de Billy Bob Thornton, um dos autores do roteiro. O desfecho óbvio incomoda, e o todo vale a sessão por oferecer Blanchett despida da empáfia de tantas personagens posteriores.
Retratar o interior pantanoso da América com uma trama sobrenatural é muito a zona de conforto do Raimi de Drag Me To Hell e Evil Dead para dar errado, mesmo que seja um roteiro meio qualquer coisa com momentos cafonas.
Típico filme com diretor e atores de primeira categoria e um roteiro que desnivela tudo, com fracos picos de emoção e reviravoltas óbvias, fazendo com que suas melhores cenas sejam as pirações em que Raimi pode finalmente sair do convencional.