O diretor William Wyler ficou famoso por seu perfeccionismo, uma amostra disso é a espetacular produção de Ben-Hur (1959) que lhe daria seu terceiro Oscar de direção. Neste Rosa de Esperança ele receberia o primeiro prêmio, o segundo viria quatro anos após com Os Melhores Anos de Nossas Vidas.
Já muito se discutiu que este filme também vencedor do Oscar de melhor filme é na verdade uma propaganda sobre a Segunda Guerra, fato comum em alguns diretores e produtores da época que viam com assombro o avanço das forças inimigas. Mas é inegável também que Wyler sabia disfarçar isso muito bem, conduzindo um melodrama que acabou dando certo, até mesmo por ter sido feito por um diretor de respeito (muitos atores gostavam de trabalhar com Wyler, pois este lhes dava suas melhores interpretações). Greer Garson levaria seu oscar de atriz (seu discurso de agradecimento ao prêmio foi o que mais tempo durou: mais de uma hora). Teresa Wright ganhou como coadjuvante. Walter Pidgeon havia feito também o vencedor de melhor filme do ano anterior: Como Era Verde Meu Vale (belíssimo filme de John Ford).
É lógico que Wyler se superaria com obras de maior importância, mas Rosa de Esperança se mantém como um bom clássico.
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