Todo mundo sabe que adaptações de video games para as telas nunca deu certo até agora, mas eis que Hollywood se supera na falta de criatividade e faz um filme que nada tem a ver com o personagem dos games; o filme poderia ter qualquer outro nome assim como o personagem, e ninguém notaria que aquele era o Max Payne.
No game, Max Payne fala pouco e não perde tempo com detalhes que não levam a lugar algum, foi isso que fez o sucesso do jogo: a impassividade do personagem em meio a uma perda de memória que o faz remontar o passado e tentar descobrir quem matou sua esposa, levando-o a pistas que o faz confrontar o crime organizado e a própria polícia.
Além do mais, o filme inventou uma história de uma droga que faz as cobaias ficarem alucinados e verem coisas sobrenaturais, tornando o filme meio fantasioso, certamente numa tentativa de apelação prá utilizarem efeitos visuais gratuitos e chamarem a atenção do público.
O que deveria ser um filme policiall de ação no estilo Duro de Matar, acabou virando um amontoado de bobagens, com Mark Wahlberg que está tão ruim em termo de interpretação quanto em Fim dos Tempos. Exceto pelas participações das super gatas Mila Kunis e Olga Kurylenko (que aqui são desperdiçadas) e algumas cenas bem feitas de ação, o resto é de uma bobagem gigantesca.
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