Com uma pegada diferente do original, focando mais na ação e na construção de uma tensão constante, o roteiro desse remake adapta bem as mudanças ocorridas durante esses mais de 40 anos que separam as duas obras.
Apesar de abusar de coincidências, tal como pessoas de diferentes classes sociais sendo socorridas no mesmo hospital (detalhe: numa cidade enorme como Chicago), e apesar de não se aprofundar na psiquê do protagonista, tornando-o uma pessoa rasa, trata-se de um filme pra lá de competente.
Aqui o drama sofrido pelo protagonista não é tão explorado, mas trata-se, tão somente, de uma opção narrativa: mais foco na ação e na tensão do que no desenvolvimento de uma espécie de estudo sociológico. A fatalidade que acometeu a família do Dr. Kersey já é suficiente para entendermos suas ações.
No mais, a direção aposta num ritmo bastante ágil, com takes rápidos, mas não confusos, graças ao roteiro que sabe muito bem de suas limitações, mas que desempenha muito bem seu nítido objetivo: entreter e, por que não, divertir.
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