Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
Movendo discursos sobre um período que por sí só já é uma grande referência em estereotipagens, Monty Python revela-se frutífera sátira justamente aos esteriótipos do período. Com uma linguagem humorística fácil, o filme consegue ser uma boa programação de humor e de análise sobre o olhar que temos sobre o medievo.
Terry Jones e Gilliam nos leva de uma forma inusitada, brincando com o fazer cinema, menosprezando um universo de regras da linguagem fílmica, ou mesmo desconstruindo-as em forma de paródia, os diretores e roteiristas colocam seu filme em um grau de originalidade única para a história do cinema. Há uma evidente interação entre os atores que participam do projeto, de maneira que pouca coisa acaba soando como obviamente forçada.
A história localiza-se na Idade Média, na Bretanha, onde o Rei Arthur parte numa jornada em busca de pessoal para formar os Cavaleiros da Távola Redonda. Ao fromá-lo, recebe uma ordem divina para encontrar o cálice sagrado, que está em algum lugar da Bretanha.
O filme basicamente explora a estrutura básica de qualquer filme sobre o medievo, como já dito, para sobre eles imputar sua sátira. Paródia essa, que recai sobre seus própios heróis e domínios, que não foge de uma boa piada diante de práticas àquela época recorrentes.
Como parte de um projeto que teria bons frutos seguintes, Monty Python é parte da história do cinema, tem força. E, embora, tenha influenciado algumas comédias subsequentes, é um filme que parou no tempo e jaz como uma exemplar único em sua época, tanto que as piadas, ao nível atual, decididamente não são de gosto popular.
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