Mesmo sendo chamado de Mestre do Suspense, o diretor Alfred Hitchcock nem sempre fez filmes nesse gênero, mas também se arriscou em outros, como comédia, drama e romance. E este Sob o Signo do Capricórnio é uma mistura deste dois últimos. A história do filme se passa na Austrália do século XIX quando um irlandês vai para lá com a ajuda do primo que é governador. Lá ele ele vai trabalhar numa fazenda e acaba se apaixonando pela mulher do fazendeiro. Nunca pensei que que ia dizer isso de um filme do Hitchcock: em boa parte do filme quase dormir e foi uma tortura assistir até o final. Mesmo que o filme tenha uma ótima parte técnica ele é bem cansativo e muito chato.
A melhor coisa do filme é sem sombra de dúvida a sua parte técnica. É tudo muito bem feito, principalmente fotografia, direção de arte e figurino. Mas isso não faz dele um bom filme. Apesar dessas qualidades, foi muito difícil de se assistir até o final. Outra coisa muito boa é a ótima atuação de Ingrid Bergman, simplesmente sensacional. Já o resto do elenco não está tão bom quanto, indo de medianas a boas atuações.
Quanto à direção, Hitchcock mesmo não tendo uma de suas melhores direções, dirige bem o filme. Já em relação ao roteiro ele é muito fraco, sendo um filme não muito bem escrito. Não é um filme tenso, mas ainda assim tem cenas bem bacanas. Mas é só isso.
Sob o Signo do Capricórnio é um dos filmes mais fracos do Hitchcock. Não chega a ser ruim, mas é apenas mediano. É um filme que tem uma parte técnica muito boa mas no geral é bem chato e monótono em vários momentos. Recomendado apenas mesmo pros fãns do diretor.
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