Depois de Fernando Meireles, Walter Salles, e outros diretores brasileiros fazerem filmes em Hollywood agora foi a vez de Heitor Dhalia. O filme até que prende a atenção, mas está muito longe de ser um bom filme. 12 Horas conta a história de Jill (Amanda Seyfried), que alguns anos atrás foi sequestrada mas conseguiu escapar. Um dia chega em casa e vê que Molly, sua irmã desapareceu. Ela vai até a polícia, mas ninguém acredita nela. A partir daí ela passa a procurar por sua irmã praticamente sozinha.
Uma das melhores coisas do filme é sem sombra de dúvida o ótimo clima de suspense que há no filme todo. Isso é por causa da direção muito boa de Heitor Dhalia. Nunca tinha assistido um filme dele antes e agora quero e muito ver. A direção dele é bastante eficiente principalmente nas cenas tensas, de ação. Ma se a direção é muito boa o mesmo não se pode dizer do roteiro. Fraquíssimo, o roteiro não desenvolve de forma satisfatória nenhum dos personagens, se tornando um dos pontos mais fracos do filme.
Ainda sobre o roteiro, além de não desenvolver bem os personagens, às vezes ele nos dá algumas situações não muito críveis. Tecnicamente falando, o filme é bem feito, mas não há nada que se destaque. Mas a fotografia, direção de arte e fotografia é o que há de melhor. Quanto às atuações, todos estão muito ruins. E é uma pena ver ótimos atores como Wes Bentley e Jennifer Carpenter totalmente desperdiçados. Quem tem melhor atuação é a Amanda Seyfried. Não tem uma ótima atuação, mas é boa, apenas. Finalizando, 12 Horas é um filme ruim, que apesar de prender a atenção, principalmente no ótimo final, quase que totalmente dispensável. Tem vários defeitos, mas poderia ter sido pior ainda. É uma daqueles filmes que tem uma boa ideia mas a execução não é tão boa quanto.
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