Duas horas e meia de puro enfado no cinema. Perdi as contas do número de vezes que me peguei olhado para o relógio, contando os minutos pra que aquilo acabasse. Mas para o meu desespero o filme nunca acabava.
Sim, os efeitos especiais são muito mais impressionantes no trailer do filme, que por sinal é muito bom. No filme, os efeitos não impressionam.
Pelo contrário: levam o espectador à fadiga visual. Pecam pelo exagero e, em alguns momentos (como a sequência em Los Angeles) pecam também pela precariedade e falta de esmero.
O filme não proporciona nem ao menos diversão. Talvez até proporcionasse se fosse uma hora e meia mais curto. Tempo que, na minha opinião, seria o suficiente para transmitir toda a "mensagem" do filme.
Péssimas atuações, diálogos clichês, roteiro vazio e desestruturado, propagandas (não aguentava mais ver Sony Vaio, juro!) está tudo lá, da melhor maneira que Hollywood consegue fazer.
Ao ver as estrondosas arrecadações de bilheteria de filmes assim, tão miseráveis em conteúdo e intelecto, imagino o Frank Aguiar cantando "o público não é burro, tem preguiça de pensar (...)". Mas enfim, com a idiossincrasia não se discute.
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