“a humanidade dividi-se entre antes e depois de Cristo”
“a fé de algumas pessoas dividi-se entre antes e depois de Desafiando Gigantes”
Esse comentário é o avesso das criticas dos especialistas...o que as palavras deles não dizem as pessoas presenciam em suas vidas.
Pré-filme – A Essência.
Alex Kendrick, esse é o nome do diretor e de grande parte do roteiro de “Desafiando Gigantes” (Facing the Giants - 2006) nascido em Athens, Geórgia, Estados Unidos, é um dos pastores da Igreja Batista Sherwood em Albany, Geórgia e também um dos principais integrantes da Sherwood Pictures (um estúdio criado como um departamento da própria igreja após o sucesso do diretor) empresa na qual conseguiu lançar seus filmes. Em 2002 após realizar uma pesquisa Kendrick conclui que a igreja no geral tinha perdido muito seu poder de influência para o cinema, televisão e internet. Ele então enxergou na desvantagem uma oportunidade. Mesmo sem experiência nenhuma com cinema e como ator Kendrick decidiu levar a sua mensagem as pessoas. Em seu primeiro filme, "A virada"(Flywheel - 2003), os equipamentos usados ainda eram totalmente amadores e ele representou o principal personagem do filme assim com futuramente ocorreria em “Desfiando Gigantes”. O pequeno filme independente que a princípio era apenas para ficar entre os moradores locais da comunidade acabou recebendo proporções maiores, chegando a vender mais de 300 mil cópias em todo o mundo. Com o pequeno sucesso do diretor, as portas se abriram e ele começou a superar seus gigantes.
O filme – O Sucesso.
Seu segundo filme, “Desafiando Gigantes” foi feito em partes com seu irmão Stephen Kendrick, que ajudou no roteiro. O que para algumas pessoas o filme é lixo, ridículo, totalmente descartável e que dificilmente agradará um público maduro e mais racional, para outras é um pouco diferente. Kendrick teve em suas mãos um orçamento de apenas 100 mil dólares, então o jeito foi superar mais um desafio. O filme teve que ser rodado com apenas uma câmera e seu elenco era todos membros voluntários, 500 pessoas no total. Assim diante de todas as dificuldades as cenas foram gravadas e a simples produção foi concluída.
A história se baseia em um time de futebol americano de uma escola que não consegue nenhuma gloria nos seus últimos campeonatos. Seu técnico Grant Taylor, como disse anteriormente é representado pelo próprio diretor. Grant está á frente do time a anos e nunca consegui ser campeão, além disso ele tem vários ouros problemas na sua vida pessoal. Quando querem tirá-lo do cargo de treinador, ele se vê no fundo do poço e sem saída. É a parti desse momento que Kendrick começa a transmitir sua mensagem. O personagem busca em sua fé forças para que Deus aja em sua vida, e é o que realmente acontece.
A técnica do filme não podia ser perfeita com o orçamento cedido para a produção, ás atuações de amadores também não levaria ninguém ao Oscar ou a Cannes. Tudo isso e muito mais são fatores totalmente desfavoráveis para que o também amador em direção Alex Kendrick conseguisse em seu segundo e pequeno filme independente o tão sonhado reconhecimento que a sociedade julgar ser importante para um filme e para seus idealizadores, claro que isso nunca deixará de ser importante em qualquer filme, a busca pela qualidade deve estar sempre presentes nas obras da sétima arte. Porém, o foco principal de Kendrick não é, e nunca será esse, mesmo com um grande ou pequeno orçamento, mesmo com uma grande ou pequena produtora, mesmo tendo talento ou não para direção, seu objetivo fundamental é passar para as pessoas que vivem e sobrevivem nesse mundo doente de um público maduro e mais racional aonde segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) morrem em média 160 mil pessoas por dia a mensagem de que a fé em Deus (não em religião) pode mudar situações que as vezes são impossíveis para os nossos olhos, pequenos mortais que utilizam apenas de 6% a 10% de toda sua inteligência, e que as vezes precisam de uma mãozinha dos céus. E Kendrick conquistou seu objetivo, alcançou seu foco. Usando uma história de superação, determinação e FÉ, ele levou sua mensagem a milhares de pessoas em varias partes do mundo. Ás conseqüências vieram e até alguns reconhecimentos também, não tão importantes como os de grandes obras-primas de Hollywood, mas vieram.
Pós-filme – O Poder da Fé
“As famílias estão se regozijando de fé alegria através desse filme maravilhoso, muitos corações e mentes de todas as camadas da América. Minha esposa, Gena, e eu, já vimos três vezes e não paramos de indicar!" Por Chuck Norris, em entrevista a um site.
Apenas nos Estados Unidos o pequeno filme de 100 mil dólares arrecadou 10 milhões de dólares, ficando em cartaz em mais de mil cinemas por 17 semanas. No total, a produção está disponível em 57 países, 10 idiomas e em todos os continentes. Além disso, foi exibida em cruzeiros da Disney e em vôos das Linhas Aéreas Turcas - detalhe: a Turquia é majoritariamente islâmica.
“É um filme de muita superação e fé. Mim deu muita força. Foi com uma frase que vi nele (“com Deus tudo é possível”) até fiz uma tatuagem nas costas”.
Por Marcelo Oliveira, após recuperação por romper o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.
Depois do fim de semana de estréia, alcançou o primeiro posto no ranking do Yahoo por seus usuários, a famosa revista americana Sports Illustrated o incluiu na lista dos 10 melhores filmes esportivos do ano, o filme foi ranqueado como o sexto mais vendido nos Estados Unidos após seu lançamento, a Assembléia Legislativa da Geórgia homenageou a produtora e a Igreja pelo impacto positivo do filme.
“O interessante foi que eu chamei todos os jogadores para assistirem ao filme comigo por volta das 11 da manhã no dia do jogo, e todos foram. Nenhum faltou e o pessoal se emocionou. No fim do jogo, o goleiro Diego me chamou e se espantou, dizendo: Caramba, aconteceu no jogo a mesma coisa que no filme”.
Por Washington, ex-jogador do Fluminense na vitória que eliminou o São Paulo nas quartas-de-finais da Libertadores 2008.
Com o sucesso de “Facing the Giants” futuramente o diretor lançaria “À Prova de Fogo” (Fireproof, 2008), que novamente viria transmitir suas mensagens de superação alcançando mais uma vez o sucesso entre o público cristão e também não cristão, mudando positivamente a vida de varias pessoas que diariamente enviam mensagens contando seus depoimentos aos produtores do filme, o mesmo ganhou o The Crystal Dove Seal prêmio que anuamente a fundação Dove Foundation integra a filmes que valorizam o entretenimento familiar. Assim a Sherwood Pictures tem como planos lançar um filme em média a cada dois anos.
Cinematograficamente horrível e oportunista, "Desafiando Gigantes" dificilmente agradará um público maduro e mais racional.
Por Carlos Vinícius, em crítica feita para este próprio site.
Kendrick se desprendeu de todas as dificuldades para transmitir sua mensagem, em meio a tantos filmes superficiais e fúteis existentes no mundo cinematográfico, e outros cheios de glamor e mídia mas sem nenhum ponto que realmente faça diferença em nossa vidas, a sua película tem aspectos sociais e pessoais positivos que podem ser captados e usados se realmente quisermos por qualquer pessoa sem distinção de religião (ou sem religião) tentando levar em conta a falta de qualidade técnica do mesmo.
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