A Obra que Revitalizou a Franquia
Penso que esta obra revitalizou uma franquia que estava desgastada pelos roteiros fracos,pelo excesso de machismo incluso nela e pelos vilões artificiais nela embutidos.
Com uma nova roupagem e um novo e muito mais competente ator para ser James Bond,sendo ele o inglês Daniel Craig,a franquia ganha esta importante obra como elemento revitalizador e também como uma peça de reestruturação de toda a franquia,dando assim,novos horizontes para a obra e mais dinamismo para ela.
O filme coloca 007 atrás de um gênio da Matemática e exímio jogador de poker,cujo nome vem a ser Le Chifre,interpretado pelo ótimo Mads Mikkelsen,que apesar de brilhante,tem nuances malignas e cruéis que tornam-o frio e ameaçador com seus oponentes,sendo assim,o antagonista perfeito do espião escocês.
Em meio a trama,surge a bela e misteriosa Vesper Lynd,interpretada pela competente Eva Green,que mudará toda a chave da trama,trazendo a ela,uma nuance dramática fundamental,sendo assim,o possível ponto fraco de Bond,devido ao mesmo apaixonar-se por ela e quase colocando a missão em total desastre devido a este romance efêmero.
Conforme a trama desenvolve-se,James mostra-se frio,cauteloso e metódico,capaz de abdicar de nuances emocionais para engajar-se no desafio que vem-lhe a ser concedido,tornando Daniel Craig assim,o melhor ator disparado a encarnar o personagem,enriquecendo-o com emoções que os outros atores que interpretaram o personagem,eram incapazes de conceder para o mesmo.
Com a mão segura de Martin Campbell e o roteiro inteligente e bem articulado de Purvis,Wade e Haggis,o filme discorre sobre o renascimento do personagem e sua dura missão de proteger o mundo de um desastre sério,sem abandonar as características técnicas notáveis da obra.
Em seu todo,uma obra inteligente,capaz de fazer rir e de causar tensão nos espectadores,com todas as suas qualidades técnicas e intelectuais de firme qualidade,tornando esta,a primeira obra-prima de fato da franquia 007.
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