Este é um filme para acompanhar alguém, que insiste muito com sua companhia.
Fora isso não vale a pena.
Até os efeitos que tanto se falavam se perdem nos absurdos em que são produzidos.
Um roteiro fraco (como era de se esperar), e atuações instáveis comprometem os poucos bons momentos.
O filme abusa de trechos dramáticos e força o telespectador a despejar uma lágrima. Mas isso não é possível.
Um clichê atrás do outro dá uma sensação de "já vi isso em algum lugar".
A cena do avião (ou melhor, quase todas) choca com a idéia de que o Gordon Silberman é um piloto inexperiente: mas consegue fazer manobra incríveis?
O fim foi ao mesmo tempo forçado como inesperado.
É, a parte em que Jackson precisa retirar um equipamento que trava o portão dá uma impressão de que vai se salvar o mundo, e esse trecho se arrasta. Depois de conseguir, ele é ovacionado por todos, como justificando um grade feito. Ninguém esperava a morte do namorado de Kate, uma vez que ele era mais amado. Ao contrário, era de se esperar que Jackson (o pai distante) se redimisse no último momento, fazendo um último ato de perdão. Imprevisível.
A parte em que os representantes dos outros países votam pela abertura do portão. Aquela foi difícil de assistir. Uma tensão...
No conteúdo em geral, abordou-se apenas questões geológicas, deixando de lado discussões religiosas e filosóficas. Esse foi o grande erro do roteiro.
O pretexto "maia" foi apenas o gatilho para a justificativa da produção, e só.
Faltou muito.
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