Esse filme com certeza já deve ter ludibriado muita gente com sua propaganda enganosa, sendo vendido como Ficção Científica/Terror quando mais parece um típico filme do Woody Allen num joguinho de relações tão irritantes quanto à aparência do monstro que prometia assustar as plateias. Realmente não é nada fácil ficar por quase 1 hora (isso mesmo) só acompanhando uma empresária ricaça em seu mais alto grau de narcisismo querendo a todo custo parecer uns 20 anos mais nova, na tentativa de alavancar mais uma vez as vendas de sua empresa de cosméticos. E quando descobre um apicultor maluco que desenvolve um soro capaz de rejuvenescer os seres vivos através de vespas rainhas, a história se enrola de vez.
Se foi realizado para assustar ou simplesmente divertir os desocupados que ficavam nos cinemas para verem as sessões B às meia-noite, falha miseravelmente. Sem arrepios ou nenhuma diversão, coube à Roger Corman, isso mesmo, aquele diretor que realizou algumas boas obras dentro deste famigerado sub-gênero como A Pequena Loja dos Horrores 1 ano após esse desastre, 'entreter' o publico com um interminável joguinho superficial de marketing de uma empresa do ramo. E da-lhe conversa fiada por 55 minutos ininterruptos sem que nada ou algo aconteça de importante, levando qualquer um a ter um ataque de raiva.
Como em outras produções deste naipe, a propaganda do longa-metragem era de suma importância para divulgar e instigar um numero maior de pessoas, através de seus posteres chamativos, explicitando a narrativa sempre com a face do monstrengo da vez. Neste filme acontece mais ou menos aquilo que se viu na oitava parte da série Sexta Feira 13, onde Jason vai passear em Nova York, mas que na realidade acaba ficando por lá uns 15 minutos e grande parte disto nos esgotos. O visual da vespa assassina é ridiculo que chega a arrancar um sorrisinho de canto de boca. Ao invés do monstro gigantesco do poster, a ameaça mortal do filme nada mais é do que um par de luvas peludas e um capacete que faz lembrar os episódios de Kamen Rider. Tenebroso.
Enfim, este pode ser apontado como um dos capítulos perturbadores da filmografia de Corman, que para vender um produto SciFi de terror como longa-metragem, teve de enrolar o público com 55 minutos de puro NADA, para no fim colocar na tela um letreiro com os seguintes dizeres: "Enganei vocês trouxas". Sem mais, além de todas as barbaridades já produzidas, mal vale como passatempo, e sim mais por uma mera curiosidade.
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