Filme bastante linear, estrelado pela excelente Hillary Swank (numa atuação bem abaixo de sua capacidade) e pelo galã Gerard Butler (que atua bem, compondo bem a característica de seu personagem). Trata-se de uma estória romântica, com pitadas de comédia e drama, que acaba não sendo nem uma coisa e nem outra, o que na minha opinião prejudica o filme bastante.
Swank é casada com Butler, o casal se ama muito etc. etc., até que ele morre e passa a se "corresponder" com ela mediante cartas que escreveu antes de morrer. OK, boa premissa, mas Swank não é adequada para esse tipo de personagem (pode parecer mais do mesmo, mas Meg Ryan seria a típica atriz para o papel) e o filme não deixa claro que rumo pretende tomar ao longo do roteiro.
Porém há pontos que me agradaram. Se o personagem de Swank não cativa, o mesmo não acontece com seus coadjuvantes, cujos personagens são menores mas divertem e nos prendem a atenção muito mais. Destaque para Lisa Kudrow, ótima em sua performance de mulher em busca do namorado ideal, e principalmente Harry Connick Jr., na minha opinião o melhor do filme, que apenas com o olhar consegue nos fazer perceber seus sentimentos - além de suas falas, esmeramente caprichadas pelo roteiro. A sempre ótima Kathy Bates completa o grupo de coadjuvantes que está muito bem.
Outros pontos positivos do filme são a fotografia (belíssimas paisagens, especialmente da Irlanda) e sobretudo a Trilha Sonora, como já dito em outros comentários, é daquelas que ao término do filme dá vontade de procurar na internet as músicas ou comprar o CD na loja.
Juntando tudo, não é um filme ruim, mas com certeza não é marcante, irá agradar sobretudo às mulheres, principalmente as mais sensíveis. E certamente um filme totalmente dispensável na carreira da grande Hillary Swank, que ainda comete o erro de aceitar alguns papéis em filmes muito abaixo de sua capacidade de atuação.
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