Envelhecer, Mr. Bernstein disse em Cidadão Kane, é a única doença da qual não se pode olhar para o futuro para se curar. Essa regra não se aplica para Benjamin Button, que nasceu velho e foi rejuvenescendo a cada dia.
A vida de Benjamin foi marcada por uma grande paixão, Daisy a quem conhece quando ainda são crianças a diferença é que a vida deles caminha em direções opostas. O filme é muito bonito. Narrado em terceira pessoa por Benjamin, que deixa um diário sobre sua vida, nota-se um sotaque estranhamente interessante em Brad Pitt.
É um filme sobre o tempo e seu impacto sobre a vida das pessoas, uma idéia muito boa que mostra que é lamentável que o melhor da vida é em seu inicio e o pior no fim. Baseado no clássico homônimo de f. Scott Fitzgerald o filme dirigido por David Fincher nos enriquece enquanto apreciadores da arte cinematográfica.
Primeiro as belíssimas interpretações de Blanchett e Brad seguido pelo personagem principal, o tempo, que nos fortalece na infância e quando estamos prontos para vida envelhecemos e perdemos toda nossa força. E com Benjamin ocorre o contrário o que é fascinante. Tão fascinante como triste, já que o tempo dele é diferente, o que dificulta o amor que parece impossível. Só parece, porque o tempo do amor de Dasy e Benjamin dura o tempo que é possível, eles se encontram no meio da vida de ambos e vivem a eternidade no tempo que lhes cabe.
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