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Testamos a nova coletânea Street Fighter



Há momentos tão marcantes da história que lembramos exatamente o que estávamos fazendo quando eles aconteceram. Foi assim quando vi Street Fighter 2 pela primeira vez.

Era um carnaval no começo dos anos 90 quando minha tia me pediu para ir à padaria. Estávamos em Maricá, onde meus tios tinham um casa de praia, quando peguei o dinheiro contado e saí. Lá chegando, havia uma máquina de fliperama em um dos cantos. Como sempre gostei de games, me aproximei para dar uma olhada em qual jogo era, mas não estava preparado para o que ia encontrar.

Era Street Fighter II: The World Warrior, o original e que muita gente não sabe nem que ele tinha um subtítulo, de apenas oito personagens e quatro chefes não jogáveis. Fiquei por alguns minutos olhando aquela tela, incrédulo no que estava vendo. Era o início de uma duradoura relação.


Alguns anos depois, já na era Playstation, revivi a série no seu formato Zero / Alpha, nos arcades senti a falta dos personagens clássicos e de alguns designs diferentes de Street Fighter III e, alguns anos depois, esbarrei com o cenário do vulcão de Street Fighter IV em um shopping, novamente ficando boquiaberto principalmente pelo vermelho vivo que as novas TVs em alta definição traziam.

Foi então, com muito orgulho, que fomos convidados pela Capcom, mesmo sendo um site sobre cinema, a participar do teste fechado de Street Fighter 30th Anniversary Collection, coletânea com 12 jogos da série que sairá no dia 29 de maio para Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC em comemoração ao trigésimo aniversário da franquia.

Os jogos da coletânea são:
Street Fighter
Street Fighter II
Street Fighter II: Champion Edition
Street Fighter II: Hyper Fighting
Super Street Fighter II
Super Street Fighter II: Turbo
Street Fighter Alpha
Street Fighter Alpha 2
Street Fighter Alpha 3
Street Fighter III
Street Fighter III: 2nd Impact
Street Fighter III: Third Strike

Eles estão praticamente idênticos a suas versões do Arcade, com algumas melhorias para os adaptarem às novas tecnologias, como resolução atualizada, filtros para simular as imagens tanto dos arcades quanto das TVs caseiras de tubo (ou você pode escolher também ficar sem filtro algum), adesivos que simulam as máquinas originais para cobrir os espaços / diferenças entre os quadros 4:3 de antigamente contra os 16:9 (ou 10) das TVs / monitores atuais. A jogabilidade segue intacta, com a inclusão de troféus / conquistas e suporte para partidas online em quatro desses títulos.


Como fã de Street Fighter, o recurso que mais chamou a atenção foi o rico museu incluído pela Capcom, que navega entre os trinta anos da série através de artworks originais em altíssima resolução, com rascunhos ainda feitos à mão e ricas fichas de todos os personagens do jogo, com descrições detalhadas e contando suas histórias, montando um dos mais completos acervos disponíveis ao público.

Se o título já é obrigatório para fãs de jogos de lutas, para os amantes de Street Fighter é essencial. Um presente da Capcom com o cuidado que um título como esse merece.






Fabio Santana, Relações Públicas da Capcom, e eu tirando um contra durante o teste. Ele me deixou ganhar uma.

Comentários (5)

Junior Ferreira | segunda-feira, 21 de Maio de 2018 - 17:13

street fighter é o poder 😁

Alexandre Koball | segunda-feira, 21 de Maio de 2018 - 18:21

Joguei muito no Mega Drive (Champion Edition), grande época do MD vs. SNES. O primeiro cartucho de 24 MB de memória. Hoje em dia confesso que não tenho mais muita paciência pra jogos de luta.

Taumaturgo Moura | segunda-feira, 21 de Maio de 2018 - 20:13

Street Fighter Alpha 2 e Street Fighter Alpha 3, eu só viciadaço jogo até no Ultra Hard kkkkkkkkkkkkk AMO! de Paixão essa série. jogava na maquina e no Play 2.

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