Suspense acima da média, como raramente se vê no cinema americano. A Orfã apresenta uma trama muito tensa, um personagem infantil altamente maduro e incrivelmente mau e bons atores conduzindo a história. A produção de Collet-Serra, que realizou o ridículo A Casa de Cera, evita alguns clichês óbvios e usa outros para desviar a atenção do espectador (como a manjada câmera avançando em direção ao personagem com trilha incidental que promete susto, mas que no fim, não há nada de mais). O bom roteiro surpreende por algumas soluções, amplia o caráter psicótico da personagem Esther (cuja origem é revelada em um final chocante e inesperado) e propicia um desfecho eletrizante e de qualidade (e que, ainda bem, não opta por sugerir continuação [se bem que o final alternativo presente no DVD daria margem pra isso]). Isabelle Fuhrman, a orfã do título, está incrível como a menina de comportamento suspeito.
Críticas
8,5
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