De tema muito legal e até pouquíssimo explorado pelo cinema, o filme dos irmãos Farrelly é uma opção razoável de divertimento. Compacto, tem bom ritmo e, principalmente, ótima trilha sonora, que os diretores deram destaque nas cenas de estádio. Os melhores momentos de "Amor em Jogo", aliás, estão nos diálogos e imagens do Fenway Park, em Boston, que garante algumas risadas, história sobre a sina do Red Sox e situações inusitadas.
De negativo, a falta de jeito do protagonista, vivido por Jimmy Fallon, muito mais um stand-up comedy do que um ator de verdade. Embora um tanto carismático, irrita com o exagerado número de piadas, a maioria sem graça, cujo erro também deve ser creditado ao roteiro. A comédia tem fundo sério, usa como pano de fundo a disputa entre as paixões na vida de uma pessoa que deseja manter um relacionamento. No Brasil, ao invés do baseball, assemelha-se ao futebol e as infindáveis discussões entre homem, que tem um time do coração, e mulher.
Há uma referência, sempre bem-vinda, a um dos melhores filmes já feitos: A Felicidade Não se Compra, quando Ben Wrightman reproduz uma fala da obra-prima, de 1946. A expectativa criada por ser algo dos Farrelly não é superada, tampouco torna-se uma decepção. Raso, Amor em Jogo é um pequeno trabalho, que visa homenagear seu fato central.
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