Mais suntuoso que o primeiro filme, Scott tem pressa para mostrar a produção: em poucos minutos temos a cena da invasão à Namídia, espetacular, claro, pondo o personagem do Mescal à mercê do Império Romano.
A partir daí veremos batalhas inacreditáveis (o que eram aqueles macacos/lobisomem? Tubarão no Coliseu?), jogando a favor da diversão, e de fato funcionam dentro dos limites propostos.
A partir da tentativa de inserção de um discurso político e de como o roteiro facilita muito a vida do protagonista, o filme desanda legal. Ainda de quebra vem acompanhado de um discurso proselitista, um idealismo republicano pelo príncipe Gladiador que recita poesia. Scott, meu filho, a imersão tem limites! Pegue leve!
O Coliseu mesmo é esquecido, e é incrível como não há um antagonista à altura do que fora o Joaquim Phoenix para o Crowe, mas não é por falta de talento, pois o Denzel Washington está simplesmente encantador aqui. O problema foi roteiro mesmo. Uma pena, poderia ter sido muito melhor.
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