Lupas (138)
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O "Coens" mais extremo: muito irônico, muito cruel e muito ligado às raízes judaicas de seus autores, Um Homem Sério repagina a fábula bíblica de Jó aos moldes misantropos de Joel e Ethan - um retrato desesperador de um homem perdido no acaso.
Guilherme Bakunin | Em 18 de Janeiro de 2016. -
DP exprime todas as características que fazem do Tarantino um grande cineasta: personagens femininas bem desenvolvidas, planos meticulosos, (...) e, acima de tudo, um grande mote, uma grande cartada: uma certa relação entre o personagem e o cinema em si.
Guilherme Bakunin | Em 18 de Janeiro de 2016. -
A presença de uma atriz de nível mundial e de um arco dramático muito bem definido fazem de Dois Dias, Uma Noite um trabalho um tanto à parte da filmografia dos Dardenne. Mas o ultrarrealismo permanece palpitante.
Guilherme Bakunin | Em 23 de Dezembro de 2015. -
O filme segue à duros passos até o final, com personagens inflexíveis e travadas e uma trama pouco interessante, pra dizer o mínimo Referências à Vertigo são inevitáveis. A última cena, porém, é absurda, um dos maiores finais que eu já vi no cinema.
Guilherme Bakunin | Em 23 de Dezembro de 2015. -
PT Anderson consegue transpor para às telas o que o livro tem de melhor: o humor. No final, os personagens estão em um carro olhando para o futuro. Após uma ascensão meteórica e uma guinada a filmes mais intelectualizados, o futuro é incerto para PTA.
Guilherme Bakunin | Em 23 de Dezembro de 2015. -
Através de imagens belíssimas e de uma narrativa essencialmente contemplativa, Hsiao explora um ciclo vicioso de uma jovem presa pelas circunstâncias de sua vida.
Guilherme Bakunin | Em 29 de Novembro de 2015. -
A trilogia das catástrofes de Edgar Wright não fecha fazendo jus ao filmes antecessores, ficando em um nível mais abaixo. Ainda assim, diverte e empolga e demonstra que Wright sabe tratar muito bem de seus personagens.
Guilherme Bakunin | Em 29 de Novembro de 2015. -
Winterbottom é um bom diretor, operando muitas vezes como que por encomenda, mas geralmente entrega um bom produto. O Assassino em Mim é visceral, cruel, pálido e muito sólido. Um dos grandes filmes de 2010.
Guilherme Bakunin | Em 29 de Novembro de 2015. -
Mark Dixon vai além da própria carne para tornar-se herói. Um herói tipicamente cinzento, marginal e cambaleante, mas o melhor herói que poderia ser.
Guilherme Bakunin | Em 14 de Outubro de 2015. -
A transmutação do medo não ocorre materialmente, mas é expressa pelo natural, revelando que os terrores e suas causas podem estar mais próximos do homem do que ele imagina - e as ferramentas para burlar esses medos, e o último recurso: o amor.
Guilherme Bakunin | Em 14 de Outubro de 2015. -
Fantástica peça dos irmãos Duplass. As desventuras de Jeff pela cidade apática desembocam numa declaração aberta e urgente pela sinceridade nua, tônica do cinema praticado pelos diretores e por seus semelhantes independentes nos Estados Unidos.
Guilherme Bakunin | Em 06 de Outubro de 2015. -
Caricato demais para gerar emoções mais reais. Falha grave no filme de Anna Myulaert, que ainda enfrenta uns problemas de coesão estrutural narrativa bem pesados. Por outro lado, alguns arcos são bons e Regina Cazé está fantástica.
Guilherme Bakunin | Em 06 de Outubro de 2015.