Lupas (135)

Apesar de todas as grandes atuações (o que exclui a famigerada Knightley), a falta de cuidado de Cronenberg compromete bastante a obra.

Há uma irregularidade fotográfica, aspirações brutalmente literárias (a introdução excessiva de intertítulos) e uma personagem que, digamos, "não é a ideal". Mas ainda é Yimou, com seus momentos geniais e puramente poéticos.

Existem belas imagens, mas que não sustentam por inteiro a obra.

Que me desculpem os fãs: Ainda que bem feito, não é o melhor do Argento e me decepcionou.

Uma grande proposta um tanto quanto mal executada.

Mais significa como exercício de manipulação de luz que como um grande exemplar do diretor. Bom filme.

Ao fim da Grindhouse, uma constatação: Uma homenagem legítima, de fato. O que não torna os filmes bons, mas certifica o motivo de sua existência.

Antônio merecia um testamento mais digno. Não é das piores coisas do mundo, mas está aquém da própria capacidade.

Oliveira trata o enquadramento como cenário imóvel (teatral) e confia no poder da imagem como formadora de ícones, de personalidades. Nem sempre há atmosfera para que todo o esperado se cumpra...

Difícil avaliar. Talvez o principal a ser analizado, seja como problema ou trunfo, é o fato de Franco ter moldado toda uma filmografia para uma mulher: Soledad Miranda. Mas não culpemos o homem por ter se apaixonado por uma das mais belas mulheres...

Gosto do filme, mas não me parece nem perto das maiores coisas feitas por ambos os diretores. Talvez uma revisão melhorasse a nota. Ou não.

Os poucos minutos que restaram com o passar dos anos dessa raridade mostram que, apesar de previsível, era até bem engraçada.