Esse é um daqueles filmes que é difícil fazer uma simples avaliação. Um filme denso, forte, que mostra por várias vezes a cidade de São Paulo (que aliás se adaptou muito bem a cidade sem nome do livro), mas mesmo assim fica difícil de identificá-la pela mistura de cores, tons, de outras cidades e cenas do filme.
A cegueira, que com excessão da Julianne Moore infecta todos do filme, nos mostra os lados do ser humado mais bonitos e principalmente os mais cruéis. Fato esse que faz com que o filme tenha uma visão mais dolorosa sobre os momentos que mais precisamos da ajuda de estranhos.
No filme, nos deparamos com pessoas que se aproveitam de situações desfavoráveis, como em cenas que no desespero por comida, a população cega é obrigada a dar suas jóias, eletronicos e depois os próprios corpos. Mostrando assim o lado mais perverso e desprezível do ser humano. E é isso que é tocante no filme: por mais exagerado que possa parecer essas cenas, nos deparamos todos os dias com pessoas assim.
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