Gostei muito do filme. É um excelente drama psicológico ambientado num complexo terreno sentimental entre mãe e filho. De um lado a clara sociopatia do filho evidente desde a tenra infância. Do outro, a dificuldade da mãe em lidar com seus sentimentos a respeito do filho.
O interessante nesta história é que não existe terreno definido do que é mal ou bem, certo ou errado, quando se lida com uma pessoa querida, mesmo que ele seja um sociopata.
É um filme que leva a profundas reflexões, pois o mundo não é preto e branco e os julgamentos das pessoas não são tão fáceis quanto pensamos que é.
Um dos pontos mais interessantes é perceber que Kenvin, em sua sociopatia, não se importa com ninguém, exceto sua mãe e justamente por isso que ela é atormentada, pois Eva é a única pessoa a quem Kevin mostra quem realmente ele é, sem máscaras e esse é o ponto crucial. Não há como entender esse ponto sem que se tente enxergar o mundo pela ótica do Kevin, que não fará sentido a uma pessoa comum.
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