Num dia de intenso calor resolvi assistir um filme perfilado de ideias políticas e se possível baseado em fatos reais. Assim, muito atraído pela sinopse do filme resolvi escolher o filme Se não nós, quem?
O filme começa num ritmo bem sonolento, não levando a lugar nenhum, aliás leva sim, a um jogo de sedução, traição, liberdade sexual, meio que tratado demasiadamente a meu ver.
Bem Posteriormente as coisas começam a se modificar drasticamente, exatamente quando os conhecidíssimos Gudrun e Andreas Badder se unem e começam sua luta contra o imperialismo dos EUA.
Para quem é amante da história como eu o filme é indicado, afinal mostra-se uma série de acontecimentos ligados a Guerra Fria e a enorme tensão que ela estampou, e claro, mostra a ação do grupo Baader. Para quem curtiu o filme Grupo Baader Meinhof de 2008 ou gosta dessa linha de ideias revolucionárias também indico. Mas agora, no geral o filme passa batido em muitas questões que poderiam ser melhor explorada sobre a própria vida e trajetória de Vesper e até mesmo a luta dele contra o estigma do nazismo em sua família, e isso a meu ver foi um erro muito grave. Além disso, por vezes o filme é quebrado, corrido demais, como se o diretor Andres Veiel quisesse mostrar tudo a todos num espaço de tempo nada adequado para isso.
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