Após a incursão… ou seria uma intervenção branda!?… Enfim, depois que por uma união de Forças Militares e Civis tiraram dois grandes e violentos banker de traficantes na cidade do Rio de Janeiro, recentemente, me motivou a ver filmes que mostrassem como Armas e Drogas entram em território brasileiro. Com falhas, e até porque na maciça apreensão de drogas e armas uma ninharia em dinheiro vivo fora recuperado… Esse episódio real e recente, faz querer saber a quantas anda o poderio do narcotráfico no Brasil, principalmente.
Mais! Em saber como estão nossas fronteiras, que são bem extensas. E como fiquei orgulhosa em ver os Blindados da Marinha quebrando o cerco dos traficantes nas Favelas cariocas, queria ver os caças da Força Aérea Brasileira em ação.
Por tudo isso, quis assistir “Segurança Nacional”. E…
Traçando um paralelo entre a Realidade e a Ficção um ponto se evidencia: “Quem se vende!?” Quantos e quem seriam o que se deixam corromper? Algo vital para aumentar e manter o poder dos chefões do tráfico.
“Segurança Nacional” traz em destaque a oficialização da Lei do Abate. Ano de 2004. Lei essa que deu Direito a FAB de abater qualquer aeronave que não se identifique estando em espaço aéreo nacional. Antes, precisava de uma ordem direta do Presidente da República. Ela iniciou-se na Amazônia, mas precisamente por estar o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) correndo sério risco de ser destruído. Com isso, criou-se de fato e de direito uma barreira invisível à entrada de drogas e armas por essa extensa região.
Colocaram um romancezinho como pano de fundo. Que tira um pouco o brilho desses heróis quase anônimos na defesa da pátria. Mas se visto por outro ângulo pode-se dizer que mostrando a vida pessoal de um deles, no caso a do personagem do Thiago Lacerda (Agente Rocha), também estaria dizendo que os demais também passam por pressões em âmbito particular. Que poderiam deixá-los suscetível a serem corrompidos. Ficção ou não, merecem aplausos aqueles que não se vendem ao narcotráfico.
“Segurança Nacional” também traz a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). A Inteligência do país. Se no passado seu alvo eram os comunistas… ainda bem que atualmente seu principal foco são os Cartéis das drogas fronteiriço ao Brasil. É perceberam quem é que “comem as criancinhas”. A personagem que está a frente da ABIN é a bela e talentosa Ângela Vieira. Mais que a BigBoss do Agente Rocha, ela descobre que pode vir a ser a futura sogra dele.
Que um Romance traz um tempero a mais numa estória, eu até aprovo. Agora, fazer com que ele fosse sozinho num certo resgate, perdeu-se a chance de mostrar mais uma vez os militares em ação. Mesmo com um contingente menor daria mais valor a esses profissionais.
O filme também traz um Presidente, diria que complacente com a realidade do país. Não querendo enxergar o aumento do domínio dos traficantes em solo brasileiro. Quem o interpreta é o Mílton Gonçalves. E ele o faz irritantemente bem. De numa cena eu exclamar: “Mas que burrice!”
Ao término do filme me peguei a pensar se a estória seria contada com muito mais conteúdo, e relevantes, se tivesse sido realizado após o dia 28 de Novembro de 2010. Porque “Segurança Nacional” ficou como um audiovisual para uma aula de Geo-Política para as últimas Séries do Ensino Fundamental.
Assim mesmo, meus aplausos para a Força Aérea Brasileira.
Por: Valéria Miguez (LELLA).
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