Uau! Muito bom mesmo o filme "Menos que Nada", do Diretor Carlos Gerbase, que também assina o Roteiro. É de acompanhar quase sem respirar, num silêncio meio comovedor, até porque o pano de fundo seja como se move a dor de amor no coração de alguém. Muito embora em alguns momentos sonorizei algumas interjeições censuráveis pelo o que fizeram a esse coração fragilizado demais.
O filme teve inspiração no conto "O Diário de Redegonda", de Arthur Schnitzler. Que trazia uma história de amor impossível. Onde o personagem em vez de correr o risco de morrer por esse amor, ele mergulhou em sua imaginação para então poder viver esse amor. Delírios ou Realidade. Loucura ou Sanidade. São pontos que nos leva nessa outra história. Gerbase entra um pouco no mundo da esquizofrenia para contar a história desse novo personagem, o Dante. E o faz num lançamento simultâneo em mídias distintas: Cinema, Televisão, Dvd e Internet. Eu assisti pelo Canal Brasil.
Sem querer entrar na patologia, pois essa não é a minha praia, prefiro falar da história de Dante, um ser humano esquecido num hospital psiquiátrico. Muito embora o filme deixe uma ideia de que a esquizofrenia, mais que por conta de fatores genético, tem como um trauma um fator desencadeante. Mas se o tal fato apertou o botão de iniciar, haveria mesmo algo guardado em si?
A história de Dante - muito bem interpretado por Felipe Kannenberg -, começou meio por acaso. Ele chama a atenção de uma jovem médica, ainda movida pelo espírito inovador de início de carreira, em sua primeira ronda pelo hospital. Ela é a Dra. Paula. Muito bem conduzida pela atriz Branca Messina.
Paula resolve investir seu tempo naquele ser humano esquecido por todos. Se foi o acaso que a levou a esse paciente, resolve conhecer a história de Dante de um jeito mais científico. De filmadora em punho, começa entrevistando quem ainda o procurou no início de sua internação, que se deu há 10 anos atrás. Então, teria menos que nada para tentar ajudá-lo. E é através desses depoimentos que conhecemos Dante. Um romântico que a vida maltratou.
Tocante! Sensível! Um filme Nota 10!
Por: Valéria Miguez (LELLA).
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