Uma jovem desaparecida + um jornalista investigativo + uma jovem hacker = um Thriller sensacional!
Eu perdi esse filme em sua passagem pelo Cinema. Depois, com a enxurrada de filmes que vieram, ele ficou esquecido. Só há bem pouco tempo que ele voltou à lista dos que eu quero ver. O fato se deu por uma chamada de um futuro filme com Daniel Craig. No final, apenas isso: Millennium. Pensei: "Oba! Vou querer!" Já tinha dois itens para pesquisar. Saber que filme seria, quando chegaria... E foi quando descobri que seria a versão americana para o original sueco. Algo que já não causa espanto o de Hollywood "traduzir" os filmes de outros países.
Millennium vem a ser uma Trilogia do Escritor Stieg Larsson. A trilogia narra as aventuras do tal jornalista com a jovem hacker e punk. Embora tenha um fio condutor interligando cada uma das estórias, cada uma delas tem princípio, meio e fim. Pelo menos a primeira estória tem. Os três livros já viraram filmes na Suécia. Os outros dois são: "A Menina que Brincava com Fogo" e "A Rainha do Castelo de Ar". Mas é do primeiro, "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres" (Män som hatar kvinnor. 2009) que irei falar. Que para minha felicidade passou num canal a cabo (Tv); e legendado.
Começando por esse título: "Os Homens que Não Amavam as Mulheres". Ele está numa das falas do filme. Ele até parece que entrega a trama principal, mas creiam: não compromete em nada toda a adrenalina até o final. E que final!
A união dessas duas personalidades tão distintas - um jornalista à moda antiga + uma jovem cibernética -, será a chave mestra para elucidar o desaparecimento de uma jovem há algumas décadas. Em comum, ambos também tentarão se livrarem de seus próprios fantasmas; de seus piores pesadelos. Além de serem altamente determinados.
Ele é Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist), jornalista da Revista Millennium. Ao longo da sua carreira, seu nome foi ganhando credibilidade. Mas também pelo teor de suas reportagens, ganhou muitos inimigos. No começo dessa estória ele está sendo processado. Caíra numa cilada. Enquanto tenta provar sua inocência, tenta levar sua vida pessoal, tranquila, em família.
Paralelo a isso, um advogado, contrata uma firma de investigação, em busca de uma verdade. É quando conhecemos a jovem hacker Lisbeth (Noomi Rapace). Arredia, mas ótima nesse seu trabalho, ele lhe pede a sua opinião à cerca de quem investigara. Ele tinha pressa. Que ela resumisse em poucas palavras o que estava naquele dossiê a sua frente. Poucas palavras eram com ela mesmo. Então diz que a pessoa era honesta, e que armaram para ele.
Com isso Mikael é contratado por um dos herdeiros de uma poderosa família, os Vanger. Como um desejo antes de morrer, ele gostaria de saber o que houve com uma sobrinha muito querida. Mikael aceita, mesmo antevendo o tamanho do vespeiro que iria mexer. Era porque, para esse tio, o responsável era alguém da própria família. Mas Mikael acaba pedindo a ajuda de Lisbeth. E juntos passarão por poucas e boas.
Contar mais, corro o risco de trazer spoilers. Até por conta da trama central - esse ódio por mulheres -, eu cheguei a pensar em mergulhar nessa estória. Mas como a personagem feminina é fantástica, preferi só fazer isso após ver toda a trilogia. Deixo então só um detalhe, e que tem a ver com o filme como um todo: é que mesmo tendo assistido pela tv, em um dos momentos me sobressaltei, tamanho foi o susto; o que mostra que de fato esse filme é incrível. Thriller, Atuações, Fotografia, Trilha Sonora, e principalmente a estória, estão em uníssono em "Os Homens Que Não Amavam as Mulheres". Nota máxima! Querendo muito ver os outros dois da trilogia, como também a versão made in usa.
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