“A realidade é uma merda. A primeira coisa que se faz, quando ela nos alcança é nos perguntar onde estamos. Nós fazemos nossas coisas, vocês fazem a sua. Mas lembrem-se é um mundo sujo. E, sem nós seria bem mais sujo.“
Esse, não é um filme para descobrir quem mata quem. Pois de cara já sabemos quem são eles. Assim, acompanhamos para saber porque matam. No mundo real com um número crescente na violência urbana nas grandes cidades, quando ficamos sabendo de uma onde a criminalidade diminuiu drasticamente fica uma esperança de que há uma saída para as demais. Algo como o Tolerância Zero em Nova Iorque. Agora, ao ver que o que pode ter acontecido foi como nesse filme, “Edison – Poder e Corrupção“, fica uma dúvida se fecharíamos os olhos para essa limpeza no submundo; e assim, tal qual eles fizeram. O lance é que, com o desenrolar da história, esse mar de tranqüilidade favoreceu mesmo foram as faixas mais elevadas da pirâmide social. A base dessa pirâmide ficou desassistida, e por não terem dinheiro para pagar o tal Sistema, ou, como na história do filme, não terem como pagar para mantê-lo operante. Sendo assim, tem algo errado nessa diminuição da violência nas ruas.
O filme começa com a reflexão de um jovem policial, Deed (LL Cool), e termina com outra de um jovem jornalista, Pollack (Justin Timberlake). Os dois que farão a diferença num mar de corrupção na cidade de Edson. Mas não apenas será fácil, como terão que ter ajuda. E virá do melhor investigador da cidade, Wallace (Kevin Spacey). Esse, gostaria de desmascarar toda essa rede de corrupção que tem como ‘profissionais da faxina’ o grupamento anti-drogas FRAT (Força Tática de Defesa e Ataque). O outro será Moses (Morgan Freeman). Que impõe a Pollack algumas barreiras, mas mais para testá-lo se quer mesmo levar adiante a reportagem contando a sujeirada dos integrantes da FRAT. Que será um grande furo de reportagem, mas que ele pode acabar é furado de balas.
Deed, por estar querendo constituir família, o qual é proibido casar aos integrantes da FRAT, começa a vê-la com outros olhos. Tem que ter um que de psicopata para fazer o que o seu companheiro, Frances (Dylan McDermont) faz, por exemplo. Mas ele não quer ser um delator. Então precisa achar um jeito de sair daquela teia de corrupção sem se sentir culpado.
“A justiça é muito parecida com o jornalismo. Às vezes, as perguntas mais importantes são as que resolvemos não fazer.“
Os fins justificando os meios? É, o filme leva a várias reflexões. Mesmo que na balança pese um ‘Basta a violência!’. Às vezes, o preço é muito alto. Como também alguém poderá sair ferido nessa. Agora, que o meu grito mais forte é um ‘NÃO A CORRUPÇÃO!‘, disso eu não abro mão
Eu gostei! Para ver e rever.
Por: Valéria Miguez (LELLA).
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