Uau! Foi o que exclamei quase no finalzinho de “Contra o Tempo“. Pela estória em si, já ficamos conhecendo durante o desenrolar do filme. A perplexidade, e de tirar o fôlego, ficou em cima do que ousaram fazer. Um Robocop da era virtual. Abrindo espaço para o que é ético daquilo que fazem uso no mundo militar. Até que ponto um soldado, e sem esquecer de que ele é uma pessoa, pertence aos seus superiores? Mas pela trama em si, logo em seguida, veio um “E por que não?“
Por mais estranho que possa parecer uma grande parte das invenções estão voltadas para as guerras. E desde os primórdios das civilizações. Atualmente, esse percentual não mudou muito. Talvez tenha se minimizado por forças de um vazamento para além das cercanias desses laboratórios militares. Com a sociedade tomando conhecimento do que estão fazendo. O que até pode vir como um alento que não irão muito fundo em novas armas de guerras. Agora, no mundo da ficção não há limites nessas criações. Em transformar um quase soldado anônimo numa máquina bem especial a serviço da nação. Realidade ou ficção, seguem a máxima de que os fins justificam os meios.
O Thriller é excelente! O que leva a um cuidado maior em não deixar spoilers ao contar um pouco da estória do filme.
Mesmo sem lhe perguntar se aceitaria ou não tal missão, o herói desse filme já se viu no circo armado. Ele é o personagem de Jake Gyllenhaal: o capitão Colter Stevens. Ele acorda dentro de um trem num corpo que não é dele, nem muito menos tem o mesmo nome. A jovem a sua frente parece conhecer o cara do corpo. O que ninguém sabe é que Stevens tem apenas 8 minutos para identificar o terrorista que colocou uma bomba nesse trem de passageiro, que vitimou milhares de pessoas.
É, Stevens é levado a um passado recente. Essa volta a um momento antes de um grande atentado é ainda algo experimental, denominado: Código Fonte (Source Code). O sucesso de sua missão é o que esperam para a aprovação nos escalões superiores. Na base, e diretamente ligada a ele, fica a oficial Colleen (Vera Farmiga). É quem fará a ponte entre ele e o que é ético num experimento dessa magnitude.
Falar mais, corre-se o risco de estragar a surpresa. Mas deixo a sugestão de que aproveitem cada trecho desse filme. Deixem que só o personagem é quem está correndo contra o tempo. Pois é um filme de querer rever!
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