Lupas (211)

Incrível como temas tão dificeis e profundos, até mesmo para filmes com atores de carne e osso, são abordados de maneira eficiente por essa pequena animação que poderia muito bem se passar nos dias atuais. E claro, ateus nasceram chocados de prostitutas.

"I guess I just don't fit into that pattern, now, do I?"

Um viciado cheio de bloqueios emocionais que se autodestrói junto com sua irmã. McQueen filma tudo de maneira precisa e intensa.

Incrível como Siegel, com sua objetividade e frontalidade em cena, consegue ser justo na representação de todos os personagens, expondo as contradições inerentes de um sistema como o penitenciário.

Sufocante.

O Quadro.

Monica e o Desejo no contexto cinema marginal brasileiro visceral: o submundo do subdesenvolvimento vira teatro num cômodo sujo, onde as palavras são as navalhas.

O filme é uma salada cultural enorme, vai do musical com músicas tropicalistas ao cinema de Godard, Bressane te perturba e te cutuca até o fim.

Incrível o poder de entretenimento desse filme, desde às cenas de ação, personagens, as amizades e piadas. As duas horas e meia passam voando, poderia ser uma série. Hawks fez na Africa a síntese de todo o seu cinema americano.

Uma pornochanchada rebuscada que incomoda, faz rir e causa um sentimento estranho com essas esquisitices das relações humanas e uma violência latente sempre presente.

Além de utilizar com genialidade os artifícios metalinguísticos, Mojica faz uma zoação tremenda no terço final com uma espécie de ode ao casamento depois de filmar uma orgia sequencial, apontando a hipocrisia e as contradições inerentes do cinema erótico

Uma finlandesa recitando um monólogo em inglês na França de forma monocórdica e repetitiva, quase um transe da personagem, que entre coisas banais e inúteis conta sobre um abuso num metrô. Bem Chantal.