Lupas (129)
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Harlin filma as cenas internas usando travellings e zoons, criando dinâmica e tensão com suas escolhas. Mas o grande barato aqui é novamente o enfoque em McClane, que segue sendo até hoje o personagem mais "gente da gente" do cinema de ação - algo ressaltado pelo carisma inigualável de Willis.
Carlos Vinícius | Em 29 de Março de 2023.
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Ao mudar o foco de suas imagens e enquadrar os rostos do personagens, Shyamalan consegue, mais uma vez, direcionar sua narrativa, criando a tensão necessária para segurar a história. Há, porém, como em seus últimos trabalhos, certa verborragia, cansando em alguns momentos. Mas o indiano segue fazendo cinema, do início ao fim.
Carlos Vinícius | Em 04 de Fevereiro de 2023.
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Gillespie evita o excesso de cortes, principalmente nos ambientes fechados, onde a maior parte dos conflitos (e das agressões) entre os personagens acontecem, favorecendo o trabalho dos atores - e a trinca Robbie, Janney e Stan segura bem o filme quando exigida. O jeitão documental, com uma câmera que treme em excesso, cansa um pouco, mas “Eu, Tonya” é sim um bom filme - com toda a sua crítica à sociedade americana feita de forma clara e direta.
Carlos Vinícius | Em 29 de Janeiro de 2023.
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Pollack coordena bem a parte visual e musical de seu filme, dando a aura de épico que o filme possui. Não é, porém, tão bem encenado como deveria ser, dependendo em demasia dos atores (todos, bem escalados e dirigidos) para funcionar - ainda que o diretor evite os excessos de cortes tão comuns hoje em dia, mostrando que o mesmo à época entendia minimamente de cinema clássico.
Carlos Vinícius | Em 22 de Janeiro de 2023.
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É bem produzido e atuado (Grant e, principalmente, Plaza estão ótimos), mas é o humor (tipicamente britânico) surgido da interação entre os personagens o que há de mais agradável aqui, destacando-se em meio às burocráticas cenas de ação dirigidas por Ritchie.
Carlos Vinícius | Em 20 de Janeiro de 2023.
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Quadrado desde o início, muito por conta da estreante diretora Stella Meghie, que, ainda que acerte uma ou duas rimas visuais, filma e conduz o filme de forma burocrática, sequer aproveitando adequadamente a dupla protagonista.
Carlos Vinícius | Em 30 de Dezembro de 2020.
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É um pouco enfadonho, mas tem momentos de Jim Carrey e seu humor físico em estado puro, aproveitado por um Ben Stiller que faz de tudo para seu protagonista brilhar - “O Pentelho” é mais bem dirigido que 90% das comédias da atualidade.
Carlos Vinícius | Em 30 de Dezembro de 2020.
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A sensibilidade infantil em forma de animação. Miyazaki e sua mente sofisticada em estado bruto!
Carlos Vinícius | Em 29 de Dezembro de 2020.
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Robert Zemeckis aproveita uma história que se passa boa parte dentro de um trem para usar e abusar dos travellings, tendo a liberdade narrativa que a animação propicia como a sua principal força criativa. Óbvio, porém eficiente.
Carlos Vinícius | Em 29 de Dezembro de 2020.
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Sofia Coppola assume uma postura de registro, tirando grandes atuações de Bill Murray e Scarlett Johansson, ambos excelentes. Delicado e, em muitos momentos, engraçado, mas menos sofisticado do que parece.
Carlos Vinícius | Em 29 de Dezembro de 2020.
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O ritmo particular de “Sicario” ocorre muito em função de como Denis Villeneuve constrói seu filme, mais preocupado na preparação das cenas em si, e na forma como isso aumenta a tensão vista em cena, do que na ação final propriamente dita. Benicio Del Toro perfeito como Alejandro!
Carlos Vinícius | Em 29 de Dezembro de 2020.
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Paul Verhoeven, ao direcionar o olhar do espectador, trabalha a sugestão e a ambiguidade das imagens de maneira incrível, construindo cenas que elevam a dinâmica da narrativa e a tensão entre os personagens. E sim: a famosa cena continua, sim, genial. Clássico dos anos 90!
Carlos Vinícius | Em 28 de Dezembro de 2020.