Lupas (10)
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O filme deveria ser um retrato das frustrações e violências sofridas pelos vulgo rednecks (termo pejorativo, como caipiras) que o tornou o eleitorado cativo de Trump. Mas acabou se tornando um melodrama privado de pouca relevância, salvo apenas pelas já comprovadas belas atuações de Glenn Coose e Amy Adams.
Maria José Barros | Em 26 de Novembro de 2020.
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Nolan peca pelo conteúdo ideológico pouco problematizado. Os arcos ficam fragmentados e só são ligados pela força do Canal da Mancha e todo o seu simbolismo, o que reduz o filme a uma experiência mais sensorial do que mental.
Maria José Barros | Em 17 de Novembro de 2020.
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Uma pérola do folk horror brasileiro. Bem executado, consegue chegar ao ponto que se propõe. Ponto para a direção de Gasparini e Vescio.
Maria José Barros | Em 17 de Novembro de 2020.
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A premissa dos terraplanistas perseguidos por democratas assassinos é uma grata surpresa, que oxigena o estilo caçada humana.
Maria José Barros | Em 13 de Novembro de 2020.
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Um dos meus filmes favoritos de Hitchcock, esse "woman film" tem todos os elementos góticos refinadíssimos: casa velha, fantasma, crime, duplos, etc. Além de ser uma história de amor bem exótica, com a atuação sublime de Olivier.
Maria José Barros | Em 21 de Outubro de 2020.
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Os caminhos que Sorkin optou no roteiro foram inteligentes, mas nem sempre bem executados. A falta de desenvolvimento dos personagens pesou no desenvolvimento da trama. A contextualização histórica também padeceu um pouco.
Maria José Barros | Em 19 de Outubro de 2020.
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O Adam Sandler é um camaleão no sentido de sempre refazer as mesmas histórias que já fez antes. Às vezes ele acerta. Não foi o caso aqui.
Maria José Barros | Em 13 de Outubro de 2020.
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Uma jornada pelas lembranças de toda uma vida e o medo da morte, do envelhecimento e da solidão, além da terrível frustração. Bem dirigido por Kaufman, o filme acaba pecando pelo excesso de falas, referências e cenas empelotadas que não vão a lugar nenhum. Faltou coesão, mas não sobrou brilhantismo.
Maria José Barros | Em 13 de Outubro de 2020.
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"Black is king" é uma síntese da militância afrofuturista da Beyoncé, sublime em suas músicas e cores. Só perde por se prender à história do filme "O rei leão", muito provavelmente por imposição da Disney. Se não, o planeta seria o limite para a artista.
Maria José Barros | Em 07 de Outubro de 2020.
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A premissa e o momentum são ótimos. Mas o filme optou por sustos baratos ao invés de explorar a tensão de se estar só e isolado durante uma pandemia.
Maria José Barros | Em 07 de Outubro de 2020.