Lupas (591)

A lenda de João de Santo Cristo ganha vida na tela com uma técnica ótima e mudanças inteligentes e acertadas. Fabrício Boliveira brilha e César Troncoso chama a atenção.

Um eterno "quase, mas não vai."

Zach Galifianakis é o cara.

Wes Craven, com um domínio de objetos em cenas invejável, faz uma mistura insana de tragicomédia pastelona, terror social e aventura juvenil de maneira única. E tanto deus ex-machida que você percebe que o diretor está brincando de fazer cinema.

Os super-zeros: Optando por filmar seu mundo fantástico não como um mundo regido pela imaginação, mas como se fosse real faz com que ele ganhe mais força, além de, claro, por possuir personagens bidimensionais(não tão rasos e nem tão profundos). Pipocão.

Para um filme ser grande, não é obrigatório complexidade; pode bastar apenas ser um simples muito bem feito com pequenos detalhes que engrandecem o todo e tiram-o do título de genérico.

Casanova funde o melodrama e o horror social através de um humor negro pesadíssimo que garante muitas risadas e um grande desconforto. A cafonice e a tosqueira proposital funcionam até certo ponto, mas há certa gratuidade.

Um universo fantasioso erguido com adorável simplicidade e toques metalinguísticos; para se divertir com o sempre presente bom humor e com seus heróis muito honrados.

A ideia de fazer o público vê apenas o que os personagens veem é até bem atraente a primeira vista, mas quando isso faz com que o público não entenda o quê caralhos está acontecendo, isso se torna um problema. Desinteressante.

Mais Tim Burton impossível, para o bem ou para o mal.

Apesar de uns toques de humor aqui e ali, Super tem essência trágica.

Uma aula. Apenas.