Lupas (337)
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Dos melhores musicais de todos os tempos, consolida o carisma e talento descomunal de Liza Minnelli e prova que Bob Fosse foi um dos maiores.
Fabio Bach | Em 25 de Fevereiro de 2020.
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Obra de impacto cultural e um filme que continua com a tese do julgamento moral de Scorsese, OS BONS COMPANHEIROS olha para o Homem ascendendo ao patamar de rei, mas nunca chegando ao seu pleno objetivo. Aqui, a cobiça capitaneia os atos do Homem em seu inferno vermelho (elemento recorrente na obra do diretor) e sua queda vem antes do cobiçado apogeu. Há também um horror impronunciável diante do fim abrupto da maioria daqueles personagens.
Fabio Bach | Em 23 de Dezembro de 2019.
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A bússola moral de Scorsese em seus primeiros movimentos realça a culpa e a penitência católicas como o primeiro nível do inferno, seja através do constante e onipresente vermelho (algo que retornará em TAXI DRIVER), seja pela sua câmera errática, que segue trôpega seus personagens - exatamente como eles próprios. Os mafiosos aqui são ambiciosos, porém rasos e inconsequentes, permanecem à margem do eixo central de poder, e pagarão por sua insolência ao desafiar a ordem natural das coisas.
Fabio Bach | Em 22 de Dezembro de 2019.
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Um dos filmes mais angustiantes de todos os tempos e o ápice estético e dramatúrgico de Ingmar Bergman. Obra-prima incontornável.
Fabio Bach | Em 18 de Dezembro de 2019.
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Chega a ser patética essa tentativa de Noah Baumbach de refazer (na cara de pau mesmo) CENAS DE UM CASAMENTO do Bergman. Além de não ser nada sutil nas referências (algo que sempre fez de Baumbachum diretor medíocre), há uma afetação de linguagem que cria uma poeira nos olhos que disfarça a falta de talento do cineasta - assim como seu roteiro, cheio de truques baratos. Pra ser um Bergman tem que ter culhão. Baumbach nunca será... e não adianta ficar imitando, tem que ter voz própria.
Fabio Bach | Em 18 de Dezembro de 2019.
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Experimento perturbador sobre a inconstância das aparências, esse conto de fada sci-fi equilibra bem as questões morais típicas dos grande exemplares do gênero com uma plasticidade muito peculiar.
Fabio Bach | Em 15 de Novembro de 2019.
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Um “Touro Indomável” genérico (pior: xerox da xerox da xerox... aquela que sai queimada já.) e sem o menor senso de linguagem. Rachel McAdams (gosto muito dela!) até tenta, mas não dá. Não tem milagre que salve esta porcaria. “Touro Intragável”.
Fabio Bach | Em 05 de Novembro de 2019.
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Entretenimento com máscara de profundeza, mas fraco em sua essência, tenta ser mais importante do que realmente é. Tirando o compromisso um pouco, aproveitaremos um bom thriller jornalístico. Com direção frenética, mas repetindo pequenos gracejos que funcionaram melhor em O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA, o filme se sustenta em Russell Crowe (como ele gosta de estar hoje, comendo p cacete, atuando minimamente bem e sem precisar sustentar mais a imagem de galã) e em Rachel McAdams, competente como sempre.
Fabio Bach | Em 05 de Novembro de 2019.
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Laboratório inaugural de Kitano como cineasta, e que o formaria (já a pleno serviço) para que se estabelecesse com seu filme seguinte: Boilong Point. Ótimo filme.
Fabio Bach | Em 04 de Novembro de 2019.
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Uma ótima parábola sobre as agruras inesperadas da vida.
Fabio Bach | Em 31 de Outubro de 2019.
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Pequena grande parábola de vingança. Estou começando a apreciar melhor o minimalismo de Budd Boetticher, com seus enquadramentos e mise en scene que desconstroem quase que totalmente a ideia de Faroeste clássico.
Fabio Bach | Em 29 de Outubro de 2019.
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Estudo de gênero dos mais pirados do De Palma. Tá indo numa veia meio Hitchcock, mas propositalmente mais cafona, e de repente parece que ele despiroca de vez e vira o Seijun Suzuki.
Fabio Bach | Em 23 de Outubro de 2019.