Lupas (1752)

Joseph Stalin dizia que a morte de alguém é uma tragedia. A morte de um milhão uma estatística.

A única esperança é cultural, ser um intelectual.

Podemos dizer que a humanidade dificilmente reconheceria um ser artificial dotado de intelecto e sentimentos como um homem, quando esse possui uma estimativa de vida quase que eterna. É o paradoxo da vida que está em jogo.

Pode não ser a obra mais aclamada do diretor, mas, mais do que qualquer outro trabalho seu, Barry Lyndon catalisa toda a engenhosidade desse diretor. Aqui Kubrick é arte.

O Diabo talvez seja Deus no exílio. O vicio é uma forma espiritual de jogar.

Cinco Dedos é uma das pérolas de Mankiewicz, diretor com um dos estilos mais límpidos do cinema clássico - sua mise-en-scéne era discreta, quase invisível, mas basta um olhar atento para perceber os detalhes brilhantes da construção.

A poesia acalma e encoraja a alma a aceitar o mistério.

Temos de nos esquecer, para nos perder na música.

Quem fala dos próprios problemas é sempre ridículo para os outros.

Apenas viveremos da melhor forma que pudermos.

É preciso ser grande para perdoar.

A vida não faz sentido, é um grande absurdo. Clima do filme, um drama em tom menor sobre um ser solitário que precisa passar por aprendizado sentimental.