Lupas (919)
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Entre as cenas mais grotescas que já assisti, com certeza estão as que aparecem Allen beijando atrizes na boca rsrsrs. Pessoal, tenham um mínimo de juízo, Woody Allen não passa de um bom roteirista que aprendeu a dirigir, com a ajuda da maior indústria cinematográfica do mundo. E como Manhattan prova, no início seus roteiros nem eram bons, até nisso ele teve que melhorar. O sujeito não é jamais seria ator pelo seu jeito bizarro de nerd ou geek. Sério que não percebem? Cult, 27-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 03 de Outubro de 2020. -
É sobre o tédio de um jovem rico e mimado, frustrado pelas escolhas da família na sua vida, família esta que, no clímax, revela seus motivos (chocantes). A namorada é a conveniência do momento, personificando a fã retardada. A característica de Allen misturar comédia e drama falhou na primeira metade deixando o filme à deriva e até com cenas estapafúrdias. O argumento só toma forma na segunda parte. Com certeza Allen escreve sobre o que vê na high society da qual faz parte. Now, 09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 02 de Outubro de 2020. -
Sem mercado para exibição de curtas-metragens, de vez em quando juntam curtas de diretores famosos e lançam como se fosse um longa. Nesse caso, justificam que todos se passam em NY, mas na verdade nenhuma das histórias se conectam. A de Coppola até dormi, a do Allen tem uma comédia estranha (além da própria atuação dele) que no fundo é besta, mas a primeira história, de Scorsese, é ótima e salva o compilado. Nick Nolte está hilário e merecia até um Oscar. Cult, 11-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 01 de Outubro de 2020. -
O que será que o experiente e talentoso (quando quer?) Soderbergh quis fazer? Chamar uma atriz pornô - que é MUITO diferente de uma atriz de cinema - não traz mais realidade para a personagem porque não é documentário, e sim INTERPRETAÇÃO (não de sexo, mas de drama). E filmar com câmera amadora também não deixa a história mais real, e sim a imagem ruim. Sem contar várias cenas inúteis. Bem estranho. Agora entendo meu DVD ser doação da sobra da sobra da locadora que fechou aqui. 09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 30 de Setembro de 2020. -
Tentaram fazer uma comédia dramática meio "inteligentinha" mas só conseguiram mesmo reproduzir inúmeros clichês, sendo o argumento principal, do almoço em família com lavação de roupa suja o maior deles. É sério que esses idiotas acreditaram que poderia sair um grande filme daí? Botaram fé chamando uma tal de Emmanuelle Bercot pra interpretar uma louca, e pensaram que o requisito era a "atriz" ser desinibida (canastrona) e não talentosa. Enfim, uma porcaria com final risível. Cult, Set-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 28 de Setembro de 2020. -
Como praticamente todos os filmes dos primórdios: improvisado, teatral, infantil, roteiro estapafúrdio, chatíssimo e trilha sonora pavorosa que faz até passar mal. Pra variar, tbm é longo. Asas ter engatinhado um pouco nos efeitos e ter ganho o primeiro Oscar de melhor filme pra mim não faz diferença, serve apenas de marco histórico pra quem se prende a números inúteis. Sejamos honestos, acho que só E o Vento Levou (1939) que alcançou qualidade digna de cinema naquela época. Cult, 04-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 28 de Setembro de 2020. -
Não é afetado ideologicamente apesar de perceber-se que a diretora é feminista pela sua própria filmografia. Algumas poucas cenas são inverossímeis, como por exemplo achar que uma menina consegue simular a força masculina e bater em um menino. Mas é um filme sóbrio no geral e até por isso não se arrisca muito em trazer algo maior do que foi mostrado. O visual andrógino da atriz protagonista realmente deixa uma curiosa dúvida no ar quanto ao seu verdadeiro sexo. Cult, 04-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 24 de Setembro de 2020. -
É interessante até a metade pelo tema da imigração humanitária na Europa e chama a atenção o perfil étnico dos atores, principalmente o protagonista que dá nome ao filme, que é de fato da etnia (tamil) cuja a história retrata e se confunde com sua vida pessoal, por ele mesmo ter sido guerrilheiro Tigre no Sri Lanka. Porém, tudo é colocado a perder quando resolvem criar um "Rambo" no final pra quebrar o gelo do roteiro e fazer os progressistas de Cannes se regozijarem. Cult, 02-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 23 de Setembro de 2020. -
Não se leva a sério, parece mais um filme de TV ou episódio de seriado, com a única diferença de ter mais recursos e, consequentemente, maior apuro técnico, mas o roteiro é estilo feito pra TV e, obviamente, com muitas concessões e objetivo de agradar o público, em um tema que não pode fazer concessões: guerras. Ou mostra como foi ou melhor escolher outro tema pra fazer macaquices pra plateia. Figurino, o plano-sequência e a recriação das trincheiras são as únicas coisas boas. Now, 21-09-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 21 de Setembro de 2020. -
Nota-se um grande arrojo técnico que deve ter demandado muito trabalho. E a fantasia alinhada com aquela década. Já a história é completamente infantil e rasa. Vi adulto, curiosamente não foi muito divulgado na minha infância, demorei pra conseguir assistir e nasci no ano que foi lançado. Mas mesmo que eu tivesse visto criança também não iria gostar. A obra nem é classificada como infantil. Cruise com desempenho deixando muito a desejar. Fica a marca da técnica apurada de Scott. Cult, 29-08-2020
Davi de Almeida Rezende | Em 20 de Setembro de 2020. -
Infelizmente uma versão muito teatral pela época em que foi filmado e pelo óbvio motivo de ser uma peça de Shakespeare. Acaba sendo chato e inadequado a maior parte de sua longa duração. No entanto, têm os méritos na escalação do belíssimo casal protagonista Leonard Whiting e Olivia Hussey (Romeu e Julieta), assim como uma das mais belas cenas da história do cinema quando os dois se conhecem na festa ao som da igualmente bela música A Time For Us. Ali foi mágico. Cult, 29-08-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 18 de Setembro de 2020. -
Não bastando o cinema brasileiro ser marcado pela pornografia e comunismo, agora temos também a malfadada figura do diretor de comercial querendo fazer cinema! O resultado não poderia ser pior: uma espécie de clipe pavoroso e improvisado de 2 horas! Já a "história" é uma das coisas mais escrotas e absurdas que já pude ver, chega até a ser imoral. Me pergunto se quem gostou realmente entendeu a demência do "roteiro". Pelo menos vi o diretor admitindo que não sabe filmar. Canal Brasil, 08-2020.
Davi de Almeida Rezende | Em 18 de Setembro de 2020.