Lupas (16)
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Em cinema, inexiste a limitação de tratar o sonho de maneira exclusivamente onírica. Com originalidade, adrenalina e alguma complexidade, Nolan construiu um filme instigante. Se é alvejado com críticas muito bem fundamentadas, que Inception seja meu guilty pleasure.
Dayane Neres Pereira | Em 07 de Julho de 2017.
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Nolan é virtuoso ao conceber blockbusters de grandes pretensões. Este é muito bem engendrado e carregado de tensão e violência. É tão amargo quanto a psique do cavaleiro das trevas. A perturbadora performance de Ledger será sempre reconhecida.
Dayane Neres Pereira | Em 10 de Dezembro de 2015.
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Um dos prólogos mais instigantes já vistos. A fotografia cheia de contrastes e trilha sonora também empolgam. Mas o filme como um todo representa um grande nada, talvez pelas lacunas que o protagonista carrega consigo. Mas é estiloso sim. Estilo açougue.
Dayane Neres Pereira | Em 09 de Dezembro de 2015.
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Roteiro e montagem brilhantes, fotografia adequada, coadjuvantes muito inspirados. Mas o casal principal não me cativou, infelizmente. Talvez a essência cômica de Carrey tenha comprometido a carga dramática necessária. Não consegui torcer por eles.
Dayane Neres Pereira | Em 23 de Novembro de 2015.
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Muito de 'Boogie Nights' é visto aqui (longos planos-sequência, múltiplas histórias e técnicas de enquadramento). Cruise interpreta com destreza um de seus papéis mais desafiadores. Prólogo e desfecho insólitos conferem grande originalidade à película.
Dayane Neres Pereira | Em 23 de Novembro de 2015.
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Com cores vibrantes, o filme diverte e encanta com uma narrativa fabulesca típica de livros infantis. Norton revela seu viés pitoresco e Suzy é nada menos que adorável.
Dayane Neres Pereira | Em 18 de Julho de 2015.
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Aborda a questão da transexualidade de maneira delicada e pertinente. A performance dos atores mirins transborda maturidade e impressiona. A naturalidade que acompanha toda a conjuntura é o grande trunfo.
Dayane Neres Pereira | Em 08 de Junho de 2015.
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O carisma indie de Zooey e Gordon-Levitt suavizam o tom realista do (não-)relacionamento. A narrativa recheada de referências ao universo cult deixam um sabor agridoce naqueles que, desafortunadamente, se sentem representados pela trama.
Dayane Neres Pereira | Em 08 de Junho de 2015.
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Simplório título tupiniquim para um filme de notável profundidade e estética. A câmera em travelling circular leva a um belo anticlímax ao som de"Take this waltz". Inexistem erros ou acertos por parte da protagonista. É apenas o novo se tornando velho
Dayane Neres Pereira | Em 08 de Junho de 2015.
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Mesmo considerando o surrealismo inerente à obra, o final destoa deste subversivo e fiel retrato da sociedade de consumo. Mas não compromete os muitos acertos de linguagem e estética, quase inéditas. A empatia pela personagem de Helena Carter é imediata.
Dayane Neres Pereira | Em 08 de Junho de 2015.
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Corajoso ao expor aspectos obscuros da Igreja, sofre um pouco com a ausência dos personagens (finados nos filmes anteriores) e pela escolha por Sofia Coppola. As lembranças de Michael, contudo, fecham esta esplêndida trilogia com sensibilidade nostálgica.
Dayane Neres Pereira | Em 24 de Dezembro de 2013.
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A indústria da pornografia e seus excessos retratados com valiosa verossimilhança. Fazendo uso de diversos recursos cinematográficos, Anderson retrata os caminhos tortos de seus ricos personagens. Ascensão, derrocada e redenção são degustados por todos.
Dayane Neres Pereira | Em 21 de Dezembro de 2013.