Lupas (1823)
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Uma boa história. Muito mal contada.
Guilherme Algon | Em 12 de Julho de 2022.
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Com uma bem vinda experimentação visual, uma história perdida e apagada é reconstituída pela memória de poucas. Refletida na montagem, flashes do passado tentam recompor os estigmas raciais que perduram. Pela falta do que mostrar, pela dor de se resgatar, pela resistência de continuar.
Guilherme Algon | Em 06 de Julho de 2022.
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É um noir gay, precisa de mais?
Guilherme Algon | Em 06 de Julho de 2022.
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Nas mãos de Spike Lee, um melodrama branco vai, calmamente, assumindo contornos mais críticos e pungentes dentro de seu contexto, desenvolvendo traumas, desilusões, hipocrisias e a responsabilidade dos erros, desde os pessoais até os de uma nação.
Guilherme Algon | Em 06 de Julho de 2022.
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É simples demais, com conflitos episódicos de pouco apego, resvalando qualquer apreciação em cima de um carisma que não ultrapassa o unidimensional. A cultura pop trata de tornar tudo mais icônico, mas por si só, quase não se sustenta.
Guilherme Algon | Em 04 de Julho de 2022.
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Sutilmente desmembrando a linguagem até poder desmembrar sem sutileza alguma. Concebendo cinema expondo as entrelinhas, confundindo vítima e agressor ao avaliar passados e desejos velados. Uma singela afundada no grotesco.
Guilherme Algon | Em 01 de Julho de 2022.
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Tão cômico quanto profundo, é uma exploração de espaço e expansão de premissa com interesse em renovar ideias, sempre gerando curiosidade, nem sempre sustentando o senso de urgência. Pequena surpresa.
Guilherme Algon | Em 30 de Junho de 2022.
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A ousadia não dura mais que 15 minutos e logo dá lugar a uma série de convenções e atualizações preguiçosas num balé didático mal filmado.
Guilherme Algon | Em 30 de Junho de 2022.
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Antes de Love, Death and Robots, havia uma coletânea cool com muito mais unidade, qualidade consistente, animações soberbas e complementos narrativos e filosóficos bem administrados para a franquia. Um show de estética aplicada a conceito.
Guilherme Algon | Em 23 de Junho de 2022.
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O melodrama em seu exuberante e desolador auge. O elenco é sensacional e se esbalda num texto repleto de nuances. Falas e olhares que se complementam com precisão.
Guilherme Algon | Em 20 de Junho de 2022.
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A paródia de si mesmo e da indústria como um todo pouco esconde a trama super clichê e repetitiva, com sua parcela de ótimas piadas e outras que se alongam para além do necessário. O carisma se perde e as convenções cansam mesmo sendo reconhecidas.
Guilherme Algon | Em 20 de Junho de 2022.
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Inovação é renovar. E em tempos em que a renovação é tão constante e seriamente banal, nada como uma assumidamente autoconsciente, ambiciosa em sua massaroca destrambelhada de estéticas e narrativas, amando rir das maiores complexidades da vida e de si mesmo. E, quem diria, só poderia ser fruto do seu tempo. Tem que meter o louco mesmo.
Guilherme Algon | Em 20 de Junho de 2022.