Lupas (1873)

Primeiro ótimo filme a fazer sucesso internacionalmente, com todo o merecimento, parecia impossível alguém tratar o sertão de outra forma melhor além desta. Nem Rocha e seu sertão à milanesa e igualmente homérico foram tão sublimes. FILMAÇO, obrigatório!

Grau de obviedade: Tão preguiçoso quanto o personagem título.

Divertido, inofensivo e reflexivo, esse último especialmente se o espectador for gay.

T. Miike quase leva esse filme a sério demais, se não fossem os elementos da história absurda e clichê por natureza, e sua moderação ao encarar a própria essência do seu cinema tão peculiar - e ironicamente tão influente.

Almodóvar ainda puro, maniqueísta, seco, porém expõe sem pudores todas suas cores de seu mundo, seu surrealismo exagerado e aleatório, sua acidez e, claro, sua imparcialidade. Destaque para Banderas, uma boa e modesta atuação.

Porque distanciar ainda mais um tema naturalmente distante da platéia em algo ainda por cima frio?!

O projeto supremo de Kubrick. Cinema muito além da quase total compreensão lógica.

Divertido e nojento pra caralho.

Hemingway ficaria orgulhoso! O mais incrível aspecto dessa pérola? Impossível definir só um, artisticamente é a mais bela animação já feita (os devaneios do velho do título são pura psicodelia poética)!

Uma metáfora conjugal regular, feita para tantos propósitos bem conduzidos. Mas é algo feito para provar, acima de tudo, que a arte jamais deve ser minimizada em prol de preceitos ou falta/excesso de recursos ou improvisação.

O filme curto mais longo que já tive o "prazer" de assistir. Ed Wood não faria pior!

A história é uma colcha de retalhos retardada, e a direção é ousada mas irregular, o que torna o filme (negativa e milagrosamente) mais bizarro ainda, e às vezes vulgar em suas ideologias puramente artísticas.