Lupas (781)

Um conto de fadas real. Ou quase.

Uma boa analogia para nossa vida, será que o caminho que trilhamos é o mesmo que levará ao destino que pretendemos? Bela fotografia nas cenas de praia.

Ação desenfreada e descerebrada, com Nicolas Cage e John Travolta no ápice da canastrice. Além do pós-operatório mais incrível que já presenciei.

O primor técnico de Scorsese é o grande destaque dessa obra, que sofre pela falta de empatia para com o casal que protagoniza o romance, ainda que seus interpretes sejam indiscutivelmente talentosos.

Trata como poucos filmes a realidade de um relacionamento amoroso, suas escolhas e suas consequências. Muito bom filme.

Os momentos clássicos estão lá, e são muito bacanas em sua proposta musical. No entanto, o enredo em si não resiste bem ao tempo.

O filme possui problemas sérios de ritmo (por mais irônico que isso possa parecer) mas, ao mesmo tempo, nos apresenta alguns bons momentos cinematográficos.

Sean Penn entrega mais um grande trabalho para seu hall de personagens memoráveis. Já a direção de Paolo Sorrentino é belíssima, mas carece de uma melhor dinâmica em seu ato final.

É impressionante como Jennifer Lawrence carrega o filme nas costas, sua atuação mostra o quanto essa jovem atriz tem talento. O mesmo pode-se dizer do veterano John Hawkes, que também brilha nesse intenso drama.

A direção de Mike Newell deixa bastante a desejar, possivelmente levado pelo estúdio. Num todo, achei uma boa diversão descompromissada. Eu assistiria uma sequência tranquilamente.

Polanski claramente evolui na direção, ainda que essa obra seja inferior a seu longa anterior.

A elegante direção de Warren Beatty e a divertida atuação de Pacino são o melhor dessa obra que, num todo, fica abaixo da média.