Lupas (43)
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excelente adaptação de kubanacan
Victor Narciso | Em 20 de Junho de 2021. -
Bobo pra um filme de zumbi, clichê pra um filme sobre familia, chato pra um filme de ação/aventura e feio pra um filme caro. O roteiro e a direção são péssimos e a duração é enorme a troco de nada: uma aberração.
Victor Narciso | Em 25 de Maio de 2021. -
É ao mesmo tempo um filme policial, de amadurecimento, desejo e sobre amores que ficam e vão, tudo isso num liquidificador onde estética e narrativa surtam simultaneamente. Filme mais louco de Kar Wai e ainda assim com uma coerência impressionante.
Victor Narciso | Em 01 de Maio de 2021. -
Uma espécie de anti-filme de roubo dos 1960, com o universo de criminalidade e submundo sendo construído pela claustrofobia da imagem em contraste com toda a violência que está sempre rondando e fora da tela. O protagonismo é dos geralmente coajuvantes (esposas, o ex criminoso que saiu das ruas para ter uma vida normal), praticamente forçados a sair da inércia para a ação que os circunda. Bem dirigido, atuado e esteticamente bonito - e bem melhor que a média dos que estão nas premiações em 2021.
Victor Narciso | Em 10 de Abril de 2021. -
O filme poderia ser todo sobre a relação entre os protagonistas, que tem bons momentos e emoções bem sustentadas e críveis. Porém, o tema principal sobre o bullying é tratado superficialmente, sempre com estereótipos, maniqueísmo, trilha sonora intrusiva e mão pesada, gerando mais gatilhos do que reflexões. É um filme bastante irregular, com uma conclusão excessivamente alongada e com reviravoltas que parecem descoladas do tom.
Victor Narciso | Em 31 de Março de 2021. -
Wong Kar Wai e os segundos que duram para sempre
Victor Narciso | Em 25 de Março de 2021. -
Dessa vez o roteiro do Kaufman chamou tanta atenção pra si e para a metalinguagem que as vezes pareceu meio verborrágico. Para um cinema que necessita de certa imersão (mesmo com recursos que vão no sentido contrário, como quebra de 4ª parede etc), a duração é bastante sentida e enfraquece um pouco a narrativa proposta. Se excede em certas sequências na estrada e acho que com um Spike Jonze na direção seria um filme melhor. Não é ruim, mas é bem inferior ao Sinédoque, que ainda é o melhor dele.
Victor Narciso | Em 05 de Setembro de 2020. -
Roteiro e direção péssimos, com personagens entrando e saindo de cena de forma aleatória e com desenvolvimento narrativo completamente desinteressante. A fotografia e a arte são tão chapados que parece que o filme foi feito em chroma e a edição parece Transformers de tão fragmentada. Pra completar o fracasso, tem um clímax tão zoado que dá vontade até de rir. Pena um filme tão ruim de Alfredson, que aqui filma mal até plano/contra plano. Tá mais para aqueles bonecos de neve BR da região sul.
Victor Narciso | Em 23 de Agosto de 2020. -
Noé deveria sair algemado da sala de cinema depois da premiere desse troço aí. Não tem significado algum, a estética e a fotografia só prestam pra dar dor de cabeça e cansar e o filme é repulsivo e de mau gosto como poucos que eu já vi. Pra viagem lisérgica é melhor ver Enter the void e pra ver nojeira e gente gritando já têm três Jackass, inclusive um em 3D. Podia servir de material anti-drogas do Proerd e só.
Victor Narciso | Em 07 de Agosto de 2020. -
Confesso que demorei a adentrar por completo à imersão que o filme propõe para se tornar coeso em sua proposta, além de achar o prólogo demasiadamente confuso e alongado. Mas a partir do momento em que se encontra a entrada para o que está realmente "ali", o filme se torna algo tão sinestésico que é até difícil de encontrar palavras para descrever. Além de ser visualmente surpreendente, com decupagem e fotografia hipnotizantes, é uma experiência formal, estética e narrativamente impressionante.
Victor Narciso | Em 20 de Julho de 2020. -
Tem uma ambientação boa e tal, mas a narrativa e os personagens são desenvolvidos muuuito superficialmente e o filme não chega a muito lugar não. Até o seu final tenso, competente e naturalmente catártico sumiu rapidamente da minha cabeça após o fim do filme. O clipe de Minha Alma, do Rappa, dirigido pela Katia Lund fez muito mais com menos e há 20 anos atrás.
Victor Narciso | Em 19 de Julho de 2020. -
Delírio estético, homenagem ao cinema, experiência narrativa e visualmente transcendental... existem milhares de combinações possíveis de classificações a dar a Paprika. Pode um filme tratar a temática dos sonhos de forma tão livre de amarras narrativas, como convencionalmente ocorre no cinema americano e ao mesmo tempo parecer muitas vezes se alongar demais e não sair do lugar? Para o bem e para o mal: tanto faz.
Victor Narciso | Em 17 de Julho de 2020.