Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Um bom filme deve ter bons personagens - isso é óbvio – deve ter uma boa construção – isso é mais óbvio ainda – e este é um filme que tem um bons personagens, vividos por bons atores mas que peca quanto ao desenvolver da trama, principalmente por se tratar de um filme policial e dramático.
O filme se resume basicamente em um serial killer dos anos 40 de garotas que tinham nomes bíblicos, que são lembrados quando o avô de uma dessas garotas (que supostamente tenha sido assassinada pelo mesmo individuo, e que esse provavelmente é um membro próximo da família) contrata o jornalista Mikael para investigar o caso. Paralelamente o filme conta a história desse jornalista que está sofrendo acusação de difamação, e de sua “futura assistente” Lisbeth que é tutelada do governo, e tem problemas com drogas, relacionamentos pessoais...
O filme se desenvolve bem até mais ou menos uma hora de filme, que daí pra frente parece querer acelerar todo o desfeche, onde poderia ter explorado de forma mais fantástica o personagem de Lisbet, que era um dos personagem mais complexos de toda a trama.
O relacionamento desses dois na trama se torna clichê, só não mais do que o próprio final que não fora de todo surpreendente, mas no final o filme tem uma boa ambientação, boas fotografias, e atores que encararam bem os personagens como o de Lisbeth.
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