Ambientada na década de 20, essa triste história em que uma mãe busca por seu filho desaparecido choca a cada acontecimento ocorrido. Com uma polícia com fama de corrupta que perdura até hoje, Los Angeles é a cidade onde se passa todo o drama vivido pela heroína que ousou desafiar homens da lei que se acham acima da lei, e que lhe entregaram outra criança, que não seu verdadeiro filho, tentando assim minimizar a péssima fama que a polícia possuía junto à sociedade da época. A partir do confronto vítima/autoridade, a sofrida mãe se vê sujeita a diversos tipos de sofrimento, além do maior de todos, que é a ausência de seu filho, chegando ao ponto de ser posta num manicômio pelo seu algoz, a polícia, que a acusa de louca. Numa interpretação serena e equilibrada, Angelina Jolie não decepciona, mas sua boa atuação nesse filme não justifica exatamente que ela tenha que ganhar um Oscar, dado o nível altíssimo de suas concorrentes para esse ano. O fato de ter sido indicada, dentre tantas outras que também poderiam ter sido, e de ter seu bom trabalho reconhecido, já é uma grande vitória. A caracterização de época é perfeita. Angelina, que é um dos ícones de beleza dos tempos atuais, consegue transmutar-se numa simples mulher, que tem no trabalho e em seu único filho suas razões de viver. Mesmo não estando tão glamourosa como sempre costuma ser, sua beleza e sensualidade jamais saem de cena. Uma história chocante e bem triste, que nos causa bastante ansiedade e tensão principalmente nos momentos finais. Inesquecível. Recomendo!
Também gostei muito desse filme, com uma bela fotografia e uma história muito bem interpretada.