Toques sobrenaturais revigoram humor de Leandro Hassum em Meu Cunhado é um Vampiro
Quase passei reto por “Meu Cunhado é um Vampiro”. Afinal, o filme tem toda aquela roupagem de comédia bobinha e sem muito o que agregar em meio a tantas outras opções mais interessantes no final de ano.Sem contar que não sou muito fã do Leandro Hassum. Detestei “Até que a Sorte nos Separe”. Inclusive por causa da atuação dele no estilo Adam Sandler brasileiro. Mesmo assim, a premissa bem-humorada e com toques de terror despertou a minha curiosidade. Isso me levou a dar uma chance ao longa-metragem.
Passadas as 1h30 de duração, eu não havia me entediado nem ficado com raiva. O que já é um avanço e tanto em relação a outra comédia com o ator. Além disso, a experiência de 2023 me rendeu algumas risadas e até uma simpatia pelo jeito cômico de Leandro Hassum. Isso aconteceu mesmo com todos os clichês na abordagem de personagens como a ex-mulher em busca de uma pensão para a filha, a esposa troféu, a criança engraçadinha e a adolescente rebelde.
Penso que gostei de “Meu Cunhado é um Vampiro” em função dos elementos sobrenaturais. Afinal, eles conferem um novo frescor à trama e possibilitam maiores possibilidades de um humor bobo e divertido. Então, dessa vez foi bem mais fácil comprar a ideia de estarmos vendo um homem comum em meio a uma trama absurda e relações familiares desafiadoras. Isso se deve também à condução menos caricata de Hassum, que se abre a possibilidades de interações engraçadas com outros integrantes do elenco.
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